GUEST BLOGGER WINNER: ANDREA PEPPER

Mike Shinoda divulgou o resultado da promoção do LPU, em que o vencedor, teria a sua resenha de um show do LP, postada em seu blog:

Estavámos com uma promoção do LPUnderground há algumas semanas; nós lhe pedimos para escrever uma resenha de um show do Linkin Park. Nós lemos essas resenhas e já temos uma vencedora! Mas antes de chegarmos lá, eu queria ressaltar: a leitura das resenhas enviadas foi uma lembrança incrível de tão como dedicados e entusiasmados que vocês podem ser. Obrigado.

LPpepper escreveu a resenha vencedora, que está abaixo. Além da LPpepper, os prêmios vão também para os nossos finalistas: ReflectionistBaz, Shadowluz07, MarcusArelius e VickyLP. Parabéns a todos.

MIKESHINODA.COM blogueira convidada: LPpepper

Em uma época onde os sons genéricos e mais artistas estereotipados dominam as paradas musicais, encontrei uma banda de qualidade autêntica e com musicalidade, com o talento ao vivo, o que é uma tarefa quase impossível. Esta era a minha missão...

Para ler a resenha completa da vencedora, clique em LEIA MAIS.


Quando eu me arrumei para sair em um dia de verão, lutando contra uma chuva espástica e contra um calor, queria ver se a banda dos meus sonhos, Linkin Park, iria tomar conta do palco e me guiar em uma viagem. Será que eles oferecem, através de microfones no palco, ao vivo, assim como fizeram quando eu escutei as suas músicas através dos fones do meu iPod? Eles conseguiram. Eles foram além, transcendendo e desafiando meus ouvidos em uma experiência avassaladora.

21 de agosto de 2008, eu vi o Linkin Park tocar pela primeira vez na minha vida no Verizon Wireless Amphitheater em St. Louis, MO. Este concerto foi realizado durante a turnê de verão do Projekt Revolution, com bandas que tinham mais de 10 anos, Chris Cornell e o trio de tambores Street Drum Corps. Porém, o motivo real que me fez estar lá, foi assistir o LP tocar um show surpreendente. Lembro-me da chuva da presente durante todo o dia, assim como o meu melhor amigo, e eu estava fora do revolution stage, contando os minutos até o palco principal ser acessível.

O ar estava quente numa noite cheia de estrelas e quando esperava o início do show. De repente, os bateristas brilharam e alguns beats do Mr.Hahn iniciaram a mais inesquecível das performances das músicas de abertura do Linkin Park, “No More Sorrow”, eu gritei e dancei e cantei com as próximas músicas, dando absolutamente nenhum reconhecimento de que ninguém existia. Era só eu e a banda. A chuva ficou no ar e me lembro de pensar, cercado por ondas sonoras, que a noite não poderia ser mais perfeita do que estava.

Lembro-me de enlouquecer nas músicas como Breaking the Habit, Numb e In the End, que são as músicas para agradar a multidão e o público comum. Notavelmente, porém, meu coração se partiu quando eu ouvi tocar a intro do Reanimation através dos alto-falantes no palco e o  Mike começou o rap de “Hands Held High”, com os sons de violoncelo.

Chester gritava lindamente no palco, inflamando um sentimento de paixão em todos nós enquanto cantávamos junto com ele, durante a ‘Crawling’ e ‘What I’ve Done’. Phoenix e Brad habilmente acompanharam com iguais presenças de palco.

Rob Bourbon teve a sua hora de brilhar quando o show inteiro parou para dar ao baterista um merecido destaque, que ele finalmente fez com um solo de bateria, que seus fãs esperavam há anos.

Mike Shinoda apimentou a performance com trechos de aletório de raps do seu projeto solo, “Fort Minor”, que deixou a multidão pulando e pulsando a cada palavra, e quando terminou, afirmando uma coisa que deixou o público muito feliz: “Eu adoro vocês”.

Provavelmente, a melhor parte do show foi, naturalmente, o número de encerramento. Eles guardaram o melhor para o final, transformando “Bleed it Out” em um longo e alto desempenho energético, que envolveu a participação da multidão e a ajuda dos caras do SDC. Através de tudo isso, Chester gritou “Obrigado a todos por terem vindo! Eu sei que faz um tempo desde que estívemos aqui. 2004 foi a última vez que estive em St. Louis”, estas frases foram recebidas com muitos gritos animados, deixando que eles saberem que sim, e que isso foi muito bom para nós também.

Enquanto as luzes eram apagadas e o estádio ficava escuro, meu corpo inteiro gritava para um encore. Toda a minha mente e toda a minha energia era toda orientada para uma meta, era como se a música era a única coisa que me sustentasse… me mantendo viva. E eu estava sufocando. Tudo que tinha em mim, aumentava e precisava daquilo de novo. Nada era importante, somente um encore. Com o punho para o céu e pisando no contreto, o meu fundamento foi respondido.

Originalmente, eu tinha esquecido um pouco sobre o show que eu mais gostava, mas por causa da recente libertação de bootlegs dos show do LP, eu baixei o meu show no minuto em que estava disponível e desde então, para reviver a noite mais importante da minha vida, eu a ouço mais e mais, e mais. Ela me traz de volta aquela noite do final de agosto, quando a minha percepção de música ao vivo foi mudada para sempre, e que gostaria de descobrir o meu amor pela experiência de um show. Essa foi a vez na minha vida, onde tudo começou.

Por: Andrea Pimenta