Entrevista com Phoenix

Phoenix concedeu uma entrevista à MTV, na qual fala sobre “The Catalyst“, “Medal Of Honor” e outros detalhes sobre o novo álbum do Linkin Park, que será lançado em setembro.

Semana passada, jogadores de todos os lugares assistiram o novo trailer do “Medal of Honor,” que foi dirigido por Joseph Hahn do Linkin Park e traz o novo single da banda “The Catalyst.”

E enquanto os fanáticos por Medal Of Honor enlouqueciam, alguns fãs do LP ficaram um pouco confusos. Porque “The Catalyst” é sem dúvida diferente de qualquer outra música que a banda já tenha lançado. Com um som temperamental, sintetizadores pesados e uma contemplação apocalíptica dos tempos complicados em que vivemos, a música parece apoiar as alegações da banda de que o novo disco, A Thousand Suns, será um drástico afastamento de qualquer coisa que eles tenham feito no passado.

E essa, de acordo com o baixista do LP, Dave “Phoenix” Farrell, foi precisamente a questão. “Nós queríamos uma faixa que representasse para onde o álbum estava indo e como ele funcionaria, e esta faixa faz exatamente isso…. É um risco, mas (isto) vale a pena,” disse ele ao MTV News no início desta semana. “Nós sabíamos [que o álbum] seria diferente, e se os fãs estavam esperando por outro Hybrid Theory ou Meteora, eles se surpreenderão. Levará um tempo até que as pessoas compreendam o disco e saibam o que fazer com ele”.

Farrell não entrou em mais detalhes de como o novo álbum, a ser lançado no dia 14 de setembro, se diferenciará dos trabalhos anteriores do Linkin Park, mas qualquer fã com um par de orelhas saberá baseado-se em “The Catalyst”. As músicas são maiores, mais profundas, e mais esquisitas. E ao mesmo tempo em que Farrell não apoiou as avaliações anteriores do vocalista Chester Bennington de que A Thousand Suns seria um disco completamente conceitual, ele também não as negou.

“Eu nunca gostei do titulo ‘album conceitual’, o que para mim remete à idéia de Tommy (The Who) ou The Wall (Pink Floyd). E eu amo essas gravações, mas não se trata disso”, diz ele. “Há algumas linhas que vão por esse caminho, mas, para nós, o único conceito é de que o disco não tem a pretensão de ser uma coleção de músicas individuais. Ele foi construído de um jeito e com um pensamento de ‘Como isso vai fluir? ‘ Eu amaria… nesses dias e época, que nossos fãs se sentassem apenas uma vez para ouvi-lo do começo ao fim. Queremos que o disco funcione como uma experiência.”