Dentro da mente de Mike Shinoda

Mike Shinoda foi entrevistado pela Kerrang!, onde falou sobre algumas coisas pessoais e sobre o Linkin Park. Veja a tradução completa da matéria, clicando em Mais:


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Dentro da mente do…

Mike Shinoda – Linkin Park

Amizade
“Estar numa banda definitivamente cria um grande espaço entre seus amigos próximos e a ‘amigos’. Você sabe imediatamente quem estará lá pra te ajudar e quem é interesseiro. Toda banda ou artista que ganha algum tipo de fama passa por isso. Eu ainda mantenho contato com meus amigos próximos e sempre planejo os encontrá-los quando eu vou pra casa. Às vezes, podemos viajar ou praticar snowboaring. Eu às vezes pesco também, mas eu não sou um pescador mesmo!”

Envelhecer
“Eu tenho 33 anos e eu estou confortável com isso. Há esse conceito que se você vai mais devagar quando você envelhece, mas eu não acho isso seja verdade. Eu não quero ser o tipo de pessoa que envelhece e pensa que sabe de tudo. Eu conheço algumas pessoas que acham que pessoas mais jovens são estúpidas e eu acho que esse é um lugar horrível para se estar. Eu espero que quando eu tiver 60 anos, eu ainda aprenda algo.

Excesso de Rockstar
“Quando um jovem vai para a faculdade. Eles enlouquecem a princípio. Eles estão fora da supervisão dos pais, se divertem feito loucos e vão numas aventuras doidas com os amigos. E eu acho que é o mesmo com uma banda quando você começa a fazer turnê. Nós erámos um pouco mais loucos quando estávamos  começando, mas a gora temos mais uma rotina – em um lado positivo. Não é chato – não precisamos estar energéticos o tempo todo! Quando as pessoas perguntam sobre todos esses clichés de rock star, eu não me identifico muito. É provavelmente uma coisa pessoal. Para algumas pessoas, isso é parte da experiência deles de estar em uma banda. Eu cresci tocando piano e o Linkin Park é uma extensão disso. Eu não sei como fazer isso de outro jeito.”

Trabalho ético
“Meus pais tinham uma regra que eu e meu irmão tínhamos que terminar o trabalho de casa antes que pudéssemos sair e fazer alguma coisa para nos divertir. Eu acho que isso incentivou a idéia de trabalhar muito para conseguir qualquer tipo de coisa. Quando eu estava estudando (design gráfico e ilustração) no Art Center em Pasadena, eu tinha uma sobrecarga de trabalho brutal. Eu tinha mais de 25 horas de trabalho de casa por semana e isso sem contar as aulas! Eu dava conta de lidar com isso. Eu, na verdade, trabalhei muito para conseguir sair de lá rápido e ser o graduado mais novo da minha classe. Eu fui em frente com isso tudo porque eu queria minimizar a dívida. Todos nós compartilhamos do excesso de trabalho no Linkin Park, mas até quando eu vou à algum lugar (de férias0,  demoro um pouco pra eu desconectar disso tudo . Se você trabalha o tempo todo, é muito difícil se desacostumar. Eu vejo isso como um estilo de vida que vem com os tempos modernos.”

Ser famoso
“Surpreendemente, (O Linkin Park) passa despercebido no radar mais do que as pessoas podem imaginar. EU FREQUENTEMENTE POSSO ANDAR O DIA TODO E FAZER COISAS NORMAIS E NÃO SER PARADO UMA VEZ, E EU GOSTO DISSO. Mas eu lembro da primeira vez que eu fui reconhecido,  parecia coisa de outro mundo. Nós estávamos em uma de nossas primeiras turnê dos EUA e nós íamos para cada show cedo para que pudéssemos promover a banda, distribuir cassetes e adesivos. Nós estávamos na Florida e alguém veio e disse que era um fã da banda –  sabia o nome de todos da banda e pediu nossos autógrafos. Nossos autógrafos estavam uma tremenda merda! Foi engraçado pois nunca tinhamos feito isso antes e nós assinamos como nós assinamos coisas como um cheque ou um contrato. Eles estavam bem tortos e feios. Essa foi a semana que decidimos que iriamos trabalhar nos nossos autógrafos.”

Amor
“O amor é fundamental. Minha esposa, família e amigos são a minha base e eu sempre volto para eles no fim do dia. Sem o amor, a vida seria… menos tudo. Essa não poderia ser uma pergunta mais complicada para se responder!”