Novo álbum do Linkin Park traz canções mais suaves

As canções do novo álbum da banda de new metal, Linkin Park, “A Thousand Suns”, pouco lembram aquelas que consagraram o grupo em 2000, época em que saiu o incendiário “Hybrid Theory”. Os berros do vocalista Chester Bennington sumiram, dando lugar a músicas mais elaboradas, com melodias mais suaves.

Uma mudança que poderá conquistar novos fãs, mas que por outro lado pode afastar os mais antigos. De uma forma geral, o quarto álbum da banda californiana soa mais maduro, e mostra uma equipe mais entrosada. Bom para os brasileiros, que poderão conferir as novas músicas ao vivo, no show que o Linkin Park fará na próxima segunda-feira, 11 de outubro, em Itu, no interior de São Paulo, dentro do festival SWU.

A mudança no estilo é logo percebida nas cinco primeiras músicas: “The Requiem”, “The Radiance”, “Burning in The Skies”, “Empty Spaces” e “When They Come For Me”. Essas novas composições poderiam ser facilmente confundidas com músicas da banda Kasabian, que também tem essa pegada eletrônica. “Robot Boy”, por exemplo, abre com um belo solo de piano, seguida por mixagens eletrônicas e distorções. O resultado agradará aos ouvidos mais apurados. A característica mais marcante do Linkin Park, no entanto, foi mantida em todas as composições: mistura de ritmos como rap, heavy metal, rock e música eletrônica.

“A Thousand Suns” também é diferente dos outros álbuns, pois é temático, já que todas as canções falam sobre guerra, com foco no perigo nuclear. O título do disco, aliás, é uma referência aos escritos sagrados indianos de Bhagvad Gita: “se a radiação de mil sóis estourasse pelos céus, seria como o esplendor do todo-poderoso.”

Vale destacar a canção “Waiting For The End”, que mistura solos de guitarra com rimas ao estilo do rap. Seguida por “The Catalyst”, escolhida para ser a primeira música de trabalho do grupo. Essa faixa foi toca da pela primeira vez ao vivo durante o MTV Video Music Awards, em 12 de setembro, em Los Angeles, nos Estados Unidos. “The Catalyst”, aliás, é uma das faixas que mais se destoam do resto do disco, já que carrega elementos dos discos anteriores, como a agressividade dos vocais de Chester.

A outra que também mantém a gritaria é “Wretches and Kings”. Exceto por essas duas músicas, o resto das composições são austeras, quase como num show acústico. As informações são do Jornal da Tarde.

Fotógrafo e Produtor de Vídeo