Mike forneceu uma entrevista para a Noisecreep, onde falou sobre os momentos definitivos de sua vida, sobre quando era mais novo e sobre música:

Como milhões de americanos, o vocalista e produtos do Linkin Park, Mike Shinoda, começou quando garoto, com um piano. Toda semana, ele aprendia lições e as escalas, acordes e melodias. Na época, ele não estava sendo preparado para ser um produtor superstar, ele apenas tocava música. Então, ele teve um teclado, sampler e um gravador de quatro faixas – e tudo mudou. Ele passou de tocar músicas clássicas, para bater na cultura zeitgeist de sua própria geração.

“Meus amigos e eu, fizemos músicas de rap a sério, e nós fizemos umas piadas e imitávamos outros rappers, de Snoop Dogg até Wu-Tang Clan, naquela época“, disse Shinoda à Noisecreep. “Se você pode me imaginar fazendo isso agora, seria muito engraçado. Mas deu-nos um pouco do gosto de saber como é fácil e é difícil realmente fazer isso. Por um lado era como, ‘Oh, nós podemos fazer uma canção que soa tão bem” e então você a toca seguidamente e das 99 vezes em 100, definitivamente não soa bem“.

As músicas que Shinoda compôs em sua adolescência, não eram do calibre de seus ídolos, mas com o tempo e muita tentativas e erros, aprendeu a estrutura de músicas após tentativas e experimentos e misturando diversos gêneros, incluindo rap, rock e metal. Enquanto Shinoda deixou de lado o seu artesanato com fitas cassete e gravadores de quatro faixas, hoje os músicas podem usar equipamentos com som profissional.

“Jovens músicos têm uma vantagem clara no sentido de que a tecnologia lhes permite gravar as suas ideias e compartilhá-las com amigos“, disse Shinoda à Noisecreep. “Tudo está mais disponível. Quero dizer, é mais barato, é mais fácil, tudo sobre isso é mais fácil:” Nós vamos ter mais gente fazendo música incrível, né?’ Mas a questão [real] é quem são os únicos que brilham? Quem são os verdadeiros músicos inspiradores desse novo lote? E o lote será exponencialmente maior a cada ano que este material cresce e fica melhor“.

A pergunta é retórica. No entanto, ter aprendido com a experiência, Shinoda salientou que é tão importante desafiar e inspirar os amigos e ouvintes de música, da mesma forma que deve-se agradar a si mesmo.

“Uma coisa que eu gosto de acreditar é que – como mais e mais pessoas tem a chance de experimentar a música e a experiência com a gravação e realmente compor uma música – eles irão perceber o quão difícil é fazer isso de uma forma certa e fazer uma música que não só pra você, mas pra alguém dizer, ‘Uau, isso me comoveu. Parece importante para mim. ”

“Há uma mágica… a todos que fazem o que fazemos é persistir. Você quer passar a emoção que te inspirou e é emocionante para você também, alguém dizer, ‘Eu sou um fã disso’. Mesmo se tratando de uma pessoa ou milhões de pessoas, isso continua ótimo“