O fã que tocou guitarra na Faint, durante o show do Linkin Park em Hindmarsh, descreveu como foi essa experiência:
Gostei tanto de ler a experiência com a guitarra em Faint, do Pez, que eu achei que devia compartilhar a minha. Há muitas semelhanças, mas algumas diferenças também. Vou começar pelo Meet&Greet. Havia apenas umas 15 pessoas lá… Fomos levados a uma sala que tinha tipo uma bancada de cozinha com canetas e água, então era onde ficaria a banda… Hugo e Mauricio nos fizeram umas perguntas de um quiz e eu ganhei uma camiseta antiga incrível do Hybrid Theory que acabou sendo autografada.
Quando eu me aproximei da mesa, Brad era o primeiro… Ele nem falou nada, mas parecia bem feliz. Em seguida estava o Chester. Eu perguntei a ele o que ele achou de Jogos Mortais 3D e ele disse, “Cara, esse filme é uma droga” haha. Depois era o Mike. Eu disse, “Você lembra de um cara chamado Pez?” e Mike sorriu e imediatamente sabia qual seria a minha próxima pergunta. Então ele disse que isso era legal porque agora Faint estava em um bom lugar (no bis) então eu assistiria o show até esse ponto e aí voltaria para tocar com eles. Phoenix, que estava do lado dele, perguntou se eu podia tocar a parte do baixo, o que foi hilário. Eu disse que tocaria, mas no fim foi mesmo a parte do Mike na guitarra. Depois dessa conversa eu nem me lembro de Rob ou Joe assinando minha camiseta porque meu cérebro era só uma mistura de excitação e nervosismo.
Depois da foto coletiva, todos nós seguimos Hugo pelo backstage, o que foi legal, e ele levou o resto do pessoal para a pista. Então ele me levou para me apresentar ao técnico da guitarra do Mike, Kirk, e ele foi ótimo e Hugo disse que ele me encontraria depois de Bleed It Out e começaríamos ali. Então é claro que eu fui para a frente do palco do lado esquerdo e depois Hugo me encontrou e me levou para o lado onde estavam os técnicos das guitarras de Brad e Mike. Eu fiquei lá com Kirk (técnico de Mike) durante When They Come For Me e ele me perguntou qual guitarra eu queria tocar… Eu aproveitei a chance e disse que queria a LP PRS com fita adesiva! Então ele começou a afiná-la durante Crawling e depois me deixou segurá-la durante New Divide, que eu acompanhei tocando. Eu estava olhando muito para a setlist e posso jurar que tinha lido Burning In The Skies e depois Crawling, New Divide, Faint e aí One Step Closer… Talvez eu estivesse apenas fora do ar, mas sinceramente não dizia Empty Spaces e nem When They Come For Me.
Foi aí que eu conheci a namorada do Joe, que tinha um iPad onde jogamos Scrabble e Joe dançou como um idiota pra ela durante When They Come For Me para fazê-la rir. No fim de Crawling eu ouvi Mike começar a falar com a platéia, dizendo coisas como, “temos uma coisa chamada LP Underground e tivemos um Meet&Greet antes do show e esse cara perguntou se podia tocar com a gente e dissemos que sim!” Então eu subi a rampa correndo para o palco.
Ele perguntou meu nome e eu disse, Lewis… Então ele me perguntou de onde eu era… Eu disse Down South e a galera pirou haha. Faint começou e num piscar de olhos acabou. Eu acho que guiei a platéia muito bem e sem dúvida me diverti como nunca na minha vida. Consegui que Phoenix e Mike tocassem a guitarra enquanto eu ainda segurava e eu fui até Chester pouco antes do primeiro refrão e ele disse, “Você está pronto?” e eu respondi, “É claro!”. Eu me virei e olhei para Rob, ele retribuiu o favor e sorriu. Tudo acabou rápido demais. Aí eu saí do palco. Cumprimentei Kirk para agradecer e voltei para a pista pra curtir One Step Closer com um bolso cheio de palhetas do LP e o maior sorriso do sul da Austrália.
