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Waaf entrevista Chester sobre ir ao Oriente Médio

Chester Bennington foi entrevistado pela rádio rock de Boston, a WAAF, para falar mais sobre a turnê norte americana do A Thousand Suns. Chester fala sobre toda a experiência que passaram ao tocar pela primeira vez no Oriente Médio. Abaixo, colocamos os pontos principais da entrevista, e para ouvi-la na íntegra, basta clicar aqui.

– Chester comenta que nunca tocaram no Oriente Médio antes, que o mais próximo que chegaram foi na Turquia.

– Tocar no Oriente Médio foi uma experiência super intensa, eles tocaram em Abu Dhabi e depois em Tel Aviv.

– Falando sobre a experiência em Tel Aviv, perguntaram se foi tão intenso pelo fato do público estar faminto por um grande show de rock ou se era pelos milhares de anos de história. Chester disse que foi tudo isso junto, que não era possível explicar. Toda a banda teve um dia para explorar o local de acordo com sua crença, cristã ou judaica.

– Ele estava caminhando por Jerusalém, e na parte mais antiga ele viu um cara que se parecia judeu, por volta de uns 70 anos, e enquanto observava um segundo homen muito alto veio por trás dele, e disse sussurrando em seu ouvido ‘Bem vindo a Palestina’, e ele lembra pensar ‘Oh meu Deus, que p*** tá acontecendo’?

– Ele refez os passos de Cristo e foi à Basílica do Santo Sepulcro, para ele foi algo muito espiritual.

– Durante o show no dia seguinte, ele prestou atenção à reação das pessoas. Ele nunca tinha olhado para as músicas daquela forma, as pessoas reagindo a certos pedaços das letras. E não importava o fato de eles estarem lá, mas para ele qualquer lugar que esteja dividido à tanta violência, teria reagido assim.

– Ele comenta que a energia da platéia era ótima, como um alívio, por alguém estar prestando atenção neles, e falando por eles, e dizer que iriam até lá e realmente aparecer.

– A questão dos americanos não serem bem visto no Oriente Médio, foi levantada pelo entrevistador, ele perguntou se ir para lá como uma grande banda americana fez com que entrassem em algum conflito, ou se as pessoas foram legais. Chester disse que foram bem recebidos, que essa idéia é um equívoco, existem muitas pessoas boas e com mente aberta, mas infelizmente existe aquele 1% de pessoas que odeiam tudo e que querem destruir o mundo, e acabam recebendo muita atenção.

– Para confirmar, ele disse que ao chegar em Tel Aviv a energia era boa, tudo era moderno, e quando chegaram ao hotel o mensageiro que pegou suas malas falava ‘Estou tão emocionado’, e era assim com todo mundo.

– O show aconteceu em uma feira de carros, algo diferente do que já fizeram. Eles tocaram para 30 mil pessoas, e tudo o que eles queriam eram carros e iates. As pessoas não eram realmente fãs, e eles tiveram que ganhar sua atenção, não foi o melhor show, mas eles deram o seu melhor.

– Andar em Jerusalém é seguro, Chester nunca se sentiu em perigo, ou ameaçado, as pessoas com crenças diferentes ocupando o mesmo espaço, cada uma com sua idéia do que é a verdade, e tudo parece bem.

– Na visão de Chester, na europa existem muitas misturas de música, cultura, idiomas e estilos, e formas como a música é ouvida. Você encontra um cara com um violão tocando, bebendo vinho, enquanto aqui na américa nós gostamos do que gostamos e o resto é uma merda. Lá você precisa achar seu lugar, precisa merecê-lo, levar a sério. Em alguns lugares dos Estados unidos você está tocando, e o pessoal lá mandando mensagens pelo celular, e é por isso que você precisa ter um bom som, tocar o seu máximo. Você precisa ser apaixonado.

– Levantada a questão dos downloads disponíveis para cada show, Chester diz que eles queriam dar a chance para todos ‘experimentarem’ o show com seus amigos, eles tem ótimos shows e às vezes ele esquece as letras de umas três músicas e ri sobre isso, e eles gostam porque é exatamente isso que estão procurando.

– Neste momento ele é interrompido pelo entrevistador que diz ‘Às vezes esses são os melhores momentos, às vezes mesmo se você esquece a letra, são ótimos shows’.

– Chester concorda e diz que às vezes chama algum fã para tocar, e mesmo errando algumas notas, Mike diz que tudo bem, e essa é outra chance dos fãs apreciarem ao máximo a experiência de um show.

– Ao final da entrevista, Razmig um amigo do entrevistador, pede para tocar Waiting For The End no saxofone. Quando termina, Chester ri e se desculpa, dizendo que a música ‘soou diferente, e que ele imaginava qual parte seria’, ao descobrir que a música é na verdade o tema de Jurassic Park, ele diz que achava ser a música da ‘Fantástica Fábrica de Chocolate’.