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Entrevistas com Chester, Phoenix e Mike no VH1

O canal VH1 entrevistou Chester e Phoenix sobre a turnê de A Thousand Suns nos EUA, alguns rituais antes do show e a primeira aparição da banda no Saturday Night Live. O canal também convidou Chester e Mike para responderem em vídeo 5 perguntas enviadas por fãs pelo Twitter. Confira as traduções:

Entrevista com Chester e Phoenix

Sobre o porquê de fazerem os fãs americanos esperarem pela nova turnê:

Chester: “Dessa vez decidimos fazer as coisas um pouco diferentes e dar um tempo aos nossos fãs dos EUA para digerirem o novo álbum, e eu acho que foi uma boa ideia. O público tem sido inacreditável, a energia que eles demonstram tem sido tremenda, e isso realmente nos anima ainda mais no palco.”

O aquecimento pré-show:

Chester: “Há todo um outro show que acontece uns dez minutos antes de entrarmos no palco.”

Phoenix: “Vi isso várias vezes. Eles tocam na roupa três vezes… Outras três vezes na orelha.”

C: “Já ficou bem idiota.”

Chester também comentou sobre a dificuldade que teve em fazer os humoristas de Saturday Night Live rirem:

“Na última vez que estivemos lá, eu ficava tentando fazer coisas engraçadas. Logo antes de entrarmos no ar, eu estava usando minhas botas de caubói e então eu saí vestindo basicamente só as botas. E eu saí no corredor e disse, ‘Estou pronto!’ E eu fiquei lá do lado de fora e só disseram, ‘Ok.’ E eu pensei, ‘Aparentemente nem ficar pelado com botas de caubói é engraçado o suficiente pra esses caras.’”

5 Perguntas para Mike e Chester

1: Por que a banda optou por um estilo tão diferente no novo álbum?

Mike: “Muita gente perguntou isso. Na verdade, é bem complexo responder, provavelmente, porque a maneira mais simples de descrever é que nós realmente queremos nos esforçar quando estamos no estúdio, e eu acho que fazer outro álbum como alguma coisa que já fizemos era muito seguro, parece preguiça, então realmente queremos fazer algo que expanda nossos horizontes e talvez, com sorte, vai nos fazer sentir melhores como artistas na nossa longa jornada.”

2: Quando vocês perceberam que tinham conseguido e reconheceram como a música de vocês mudou a vida das pessoas?

Chester: “Eu senti quando comecei a ouvir outros artistas, como country, fazendo cover de “One Step Closer” com banjo, ou uma versão polca de “In the End” ou coisa assim. Eu acho que isso mostra o tamanho do alcance. Quando alguém faz uma versão polca de uma música nossa, e há uma versão country de outra, isso mostra onde estamos atingindo. E recebemos cartas o tempo todo, eu conheço vários fãs, e eu tive o prazer de conhecer algumas pessoas que literalmente andaram até mim e me entregaram uma carta e você pode ver nos olhos delas, “Por favor, leia isso. Levei muito tempo pra escrever.” Você sente que há algo ali que elas querem dizer, e então eu leio a carta e há uma história incrível que a pessoa contou, às vezes é bem dramática, cheia de coisas horríveis que aconteceram a ela, e no fim diz, “essa música em particular foi o que me ajudou a passar por isso.” E essa é uma sensação maravilhosa, porque não é pra isso que escrevemos as músicas, escrevemos porque gostamos de fazer música, e porque queremos que as pessoas gostem do que escrevemos, mas não escolhemos realmente uma música específica para mudar mesmo a vida de alguém. Apenas esperamos que as pessoas possam se relacionar com elas e gostar. Então quando chega a esse nível é uma honra.”

3: Qual é a música preferida de vocês em A Thousand Suns e/ou a preferida em todos os álbuns para tocar ao vivo?

Chester: “As músicas novas sempre são mais empolgantes para a maioria dos caras na banda, porque são novas. Eu acho que, para mim, eu realmente gosto de tocar “Waiting for the End”, “Blackout”, que começamos a tocar agora, é muito divertida. “When They Come for Me” é muito divertida de tocar ao vivo, porque eu posso tocar bateria. Mais divertida para mim porque eu estou realmente fazendo algo diferente. Então essas são as músicas do novo álbum que eu gosto mais de tocas, e normalmente as músicas que nunca envelhecem, sempre que “Papercut”começa, a energia do público sobe a um nível incrível e ela nunca envelhece para mim. Eu sempre amei tocar essa música. Apesar de “One Step Closer” não ser minha música preferida, eu realmente gosto de tocá-la, porque não importa que tipo de noite estamos tendo, se estamos tocando bem ou mal, no segundo que essa música começa, todo mundo perde a cabeça. Então é muito divertida de tocar.”

4: Vocês ainda ficam nervosos quando tocam?

Mike: “Há vezes em que ficamos, não são normalmente as que se espera. Se eu fico nervoso para um show, é geralmente porque tem amigos na platéia. Se eu souber que certos amigos estão lá assistindo, é como se quisesse garantir que meus amigos e família ficassem orgulhosos quando vão ao show.”

5: Vocês se sentem confrontados com o que os fãs devem querer e o que vocês querem como artistas?

Mike: “Um artista sempre batalha entre credibilidade e vender um milhão de copias. Então é uma coisa difícil, especialmente porque, maior a base de fãs, mais fácil é que qualquer coisa que você faça seja, “Nós amamos! Nós odiamos!”, e assim em diante. E foi definitivamente isso que aconteceu com o novo álbum. Eu acho que uma coisa que definitivamente queremos que as pessoas saibam sobre nossa banda a esse ponto é que, só porque fizemos o novo álbum que não soa como, por exemplo, Hybrid Theory, não significa que estamos dizendo que Hybrid Theory é horrível. Em cada trabalho queremos nos expandir criativamente, e ao mesmo tempo queremos que os fãs saibam que só porque tentamos algo diferentes, não significa que os amamos menos. É óbvio que ainda respeitamos muito os fãs, só tentamos sair do nosso caminho sem que isso os prejudique.”