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Divulgado nomes de mais músicas do novo álbum, que contará com uma colaboração

O site SPIN divulgou algumas informações sobre o novo álbum do Linkin Park, incluindo os nomes das músicas In My Remains, Castle of Glass, I’ll Be Gone; além das já conhecidas Burn it Down e Lost in the Echo, e também a colaboração do violinista Owen Pallett. Clique em Mais, para ler a matéria completa.

A primeira pergunta que Rick Rubin fez quando nos encontrou foi: ‘Que tipo de álbum vocês querem fazer?’ “Disse o vocalista Chester Bennington, 36 anos, sentado em uma espécie de mesa jantar, no salão espaçoso da NRG Recording Studios em Hollywood. “Nossa resposta foi: ‘Bem, qualquer coisa que não soa como o algo que já fizemos antes, seria um bom jeito de começar.” E ele respondeu, ‘ótimo, porque essa é a única resposta iria me fazer aceitar a participar’. Isso confirmou a nossa parceria com ele “.

Depois de gravarem o álbum de estréia mais vendido,o Hybrid Theory de 2001, vencedor de um Grammy, e na sequência, soando de forma muito parecida (e igualmente bem-sucedida) o Meteora foi lançado em 2003. O Linkin Park acabou tendo que fazer uma escolha: mudar o estilo com o risco de perder tudo o que conquistaram, ou continuar fazendo a mesma coisa todo o tempo, criando um rótulo para eles mesmo – uma fuga ao momento do nu-metal. Felizmente, eles decidiram seguir a primeira opção.

As pessoas ficariam surpresas ao saber o quanto de um senso de humor que temos sobre nós mesmos“, diz o rapper-produtor Mike Shinoda. “Há coisas que fizemos na nossa carreira que eu não faria agora, mas sentia bem fazendo naquele momento. É como abrir uma gaveta e encontrar um velho par de calças com boca de sino e pensar, ‘Oh meu Deus, eu não posso acreditar que eu fui para a escola vestindo isso“. Seguindo o raciocínio, Bennington disse: “Mas essa merda era moda na época!“.

Nesse próximo álbum, o Linkin Park irá mudar novamente, mas não da maneira que você esperaria de uma banda que recentemente  mudou as expectativas do público. Eles estão comemorando o sucesso desse experimento, abraçando os seus pontos fortes disso, e misturando o que aprenderam com a sonoridade que já sabem que é bom e fez sucesso: guitarras pesadas, elementos de eletrônica e letras emotivas, que se servem tanto para um lado mais pessoal e quanto de uma forma universal.

Nos últimos dois álbuns“, disse Bennington, “se alguém trouxe uma música que lembrasse o ‘antigo Linkin Park’ nós diríamos ‘Hum, vamos deixar isso pra lá’. Agora sabemos que temos as habilidades e as ferramentas para tomar essas idéias e torná-las em algo que estamos realmente procurando, ao invés de trabalhar nisso e descobrir que apenas soa como nu-metal. Esse estilo sempre estará conosco, mas podemos alterar alguns elemento dele e reinventar a vibe, criando algo que seja novo e recente“.

Shinoda e Bennington tocaram cinco das novas músicas para SPIN e, com certeza, eles sentiram uma melhoria em uma espécie de velha receita familiar. Lost in the Echo tem um som de guitarra em nota staccato, tambores tribais, sons cristalinos e alguns gritos brutais, mas também continham elementos sub-graves contemporâneos e alguns efeitos eletrônicos. In My Remains é tanto escura, quanto triunfante, construída como se fosse encerrar uma apresentação em uma arena.

O melancólico Castle of Glass mostra sons de uma espécie de máquina de vapor e mais uma montanha de sons, enquanto Bennington canta em cima delas, mas uma pequena alteração ocorre em sua estrutura principal, ilustrando uma sequência e alteração na mesma batida. Em I’ll Be Gone, aparecem vozes metálicas de um personagem que é forçado ou acaba escolhendo sair de seu local, antes do sol nascer. Em meio a esse som lo-bit, acaba entrando um elemento imrprovável fazendo tudo tremer: acordes do violinista Owen Pallett, arranjista que já trabalhou com o Arcade Fire.

Ele é incrível“, disse Bennington, encostando-se contra a parede do estúdio. “Você manda uma nota e ele imediatamente responde com algo como, ‘Te enviei uma faixa completa’. Em tipo, cinco minutos depois. Está pronto“.

Não menos importante, o próximo single da banda, Burn it Down, simples mas ainda muito bem produzida, tem um ritmo pop, impulsionada por batidas four-on-the-floor, junto com guitarras e sintetizadores irremediavelmente fundidas juntas. Shinoda dá uma palhinha a nós, com força e delicadeza, se juntando a Bennington e cantando: ‘We’re building it up to break it back down / We’re building it up to burn it back down / We can’t wait to burn it to the ground‘”. Eles estão falando sobre um relacionamento? Música? Sociedade?

Assim que começamos a atingir temas líricos, que podem atingí-lo de várias formas diferentes, sabemos que estamos com algo especial“, disse Bennington. “Isso nos deixa de cabelos levantados. Nós não nos sentamos e discutimos ‘As pessoas estão com problemas na economia. Vamos escrever sobre isso’. Nós temos algo um pouco mais poético, um pouco mais colorido ao mesmo tempo. Muitas das músicas giram em torno de pessoas – Um andarilho, ou um soldado voltando para casa, ou uma criança que encontrou o seu lugar na família“.

Algumas dessas músicas começaram de uma forma bastante madura“, disse Shinoda. “Algumas pareciam muito eletro, e outras eram folk, essencialmente. É bizarro lembrar ouvindo agora, que é tão claramente uma mistura de todas as nossas influências. Nossos gostos se tornaram ainda mais amplos desde que começamos, como você pode ter imaginado.Bennington completa: “É como se fosse baseada em toda a nossa carreira – tendo um pouco de cada uma parte dela. Essa tem sido a nossa pequena fonte da juventude“.