Phoenix e Brad Delson forneceram uma entrevista para El Reforma, onde falar sobre o desejo da banda tocar no México e sobre o novo álbum do Linkin Park, LIVING THINGS, e a sua turnê de divulgação.
Para os fãs de Linkin Park que recordam com nostalgia, aquele dia 2 de março de 2002, onde a banda formada em Agoura Hills, California, visitou a Cidade do México para se apresentar junto ao Korn, será uuma boa surpresa saber que o sexteto de nu metal, planeja retornar aqui, no final do ano.
“Visitei o México muitas vezes, mas somente para turismo. Com a banda, apenas fomos uma vez só e vocês não tem noção da nossa vontade de voltar”, afirma em entrevista, Dave “Phoenix” Farrell, baixista do LP. “Não temos nada confirmado por enquanto, mas temos a vontade de voltar. Eu diria que até o final deste ano ou no início do ano que vem, nós estaremos de volta“.
Sua intenção de retornar à Cidade do México, tem sido impulsionada pelo grande número de fãs mexicanos que os acompanham pelo Twitter e Facebook, e que sempre pedem que a banda retorne.
“Lembramos muito bem, o show com o Korn, no Foro Sol, foi incrível. Os fãs amaram, apesar de que éramos uma banda nova, e desde então, tivemos contato com os nossos fãs em redes sociais, onde a grande maioria são mexicanos e querem nos ver novamente“, disse Brad Delson, guitarrista e um dos fundadores do Linkin Park.
Está se tornando realidade, essa vontade do grupo de retornar ao México, para um show dedicado a promover o seu novo álbum, LIVING THINGS, com lançamento mundialmente previsto para 26 de junho.
O show será baseado na arte do álbum, que mostra um homem com neve se desprendendo de seu corpo, mostrando sua pele queimada e com feridas.
“Temos um excelente grupo de pessoas bastante criativas, que trabalharam no projeto do álbum, e um deles, é o próprio Mike (Shinoda, fundador da banda). Eles trabalharam muito, com ferramentas de ponta, e o resultado foi essa mistura de temas, que era algo que queríamos colocar no álbum“, disse Delson.
Alguns destes pontos que compõem o álbum, é que será composto por 12 temas, como os relacionamentos humanos (amizade, social e emocional) e a essência das pessoas.
“Toda a arte do álbum será usada em nossos shows ao vivo e é no que estamos trabalhando agora. As pessoas que fizeram a arte, vão usar quase a mesma concepção nos shows, para que as imagens estáticas que estão no álbum, ganhem vida no palco. É algo novo para nós e que vai tornar a experiência de LIVING THINGS, em algo mais tridimensional“, acrescenta Farrell.
Evolução com a Internet
Apesar de sempre conhecerem as novas tecnologias, a Internet tem sido o meio que os membros do Linkin Park mais trabalharam, e acreditam que, apesar dos danos causados à indústria da música, é uma das melhores coisas que aconteceram.
“A Internet lhes dá a oportunidade de fazer muitas coisas, como um músico pode ser mais criativo e como arriscar novas coisas, e para nós, isso é muito interessante e era algo que não era trabalhado tão profundamente“, pondera “Phoenix”. “O negócio de venda de CDs físicos está quase acabado, mas o negócio de compor músicas é está mais vivo do que nunca, graças à internet, porque agora os fãs são membros ativos do processo criativo“.
