Chester sobre Mike Shinoda: ‘A sua existência em si, já é uma inspiração’

O site ABCDane.net entrevistou Chester Bennington, que falou o que acha de algumas músicas do LIVING THINGS, como foi a composição do novo álbum e como é trabalhar com Mike Shinoda:

‘Mike Shinoda é uma inspiração
“Os membros do Linkin Park realmente possuem talento em cada um, e a nossa arma secreta é o Mike Shinoda. A sua existência em si, já é uma inspiração. Porque ele trabalha mais do que qualquer pessoa que já vi e sempre faz de tudo, toda hora está trabalhando e sempre busca a qualidade em níveis acima do que um ser humano pode fazer. É realmente uma coisa extraordinária. Portanto, sempre que ele está por perto, todos fazem um esforço extra e tudo torna-se possível”.

“Ele me obriga a fazer um bom álbum. Logo, ele me apóia naturalmente, evitando que eu pense em várias coisas que acabem me deixando numa zona de conforto. E também porque todos os membros dão opiniões na banda, eu não fico escutando instruções enquanto fico sentado, e o Mike não faria uma coisa dessas”.

“Temos um bom sistema de controle e balanços. Portanto, quando alguém passa dos limites, acaba engordando ou vai de sandálias em um dia de sessão de fotos, devemos considerar que a aparência é importante. Porque exige-se que um astro do rock seja sempre visto de forma apropriada, se nós somos vistos como tal, então isso não é algo bom”.

“Estou começando a achar que é uma bênção ter pessoas que estão sempre atentas a tudo. Isso não é algo que tenho em minha personalidade, porque não tive esse tipo de grande chance, sem fazer nenhum esforço”.

“Porquê, enquanto pudermos ir mais longe, os fãs vão continuar amando a nossa música. Isso não é algo que qualquer um consegue fazer, é uma coisa realmente especial. Por isso, todas essas coisas se tornam uma só e nos ajudam a fazer aquilo que devemos fazer”.

‘LIES GREED MISERY é profunda, assim como é o Linkin Park que conhecemos’.
“Essa música foi uma das raras que surgiram do nada. Mike me disse para gritar quando quiser, apenas deixar a minha raiva fluir e fiz exatamente isso. Antes de percebemos, já tínhamos uma música pronta em nossas mãos. No início, parecia muito pop, como se fosse uma música em que você poderia dançar. Tivemos que tirar essa vibe de festas e adicionar um tom mais escuro, adicionando a frase ‘Estou gostando de sua destruição‘ nela. Acho que esta música representa o tipo de emoções que surgem após superar o sofrimendo de um bully, ou quando um tirano é derrotado e as pessoas estão comemorando em torno de seu túmulo. Como disse, é uma música muito escura, mas também tem um tipo de comemoração estranha. Talvez a combinação de um estilo louco e uma sinfonia, tenha algo a ver com isso. Você está em uma festa ao ar livre, bebendo, andando com pessoas bronzeadas, talvez nadando… então você toca essa música. Quero dizer, é uma música pra festejar, no final das contas”.

“Mas isso não é tudo, você começar a gritar em voz alta. Eu espero que você se afogue em suas mentiras, engula sua ganância, sofra sozinho em sua miséria. E bem… é uma coisa terrível de se dizer a alguém. Essa música é incrivelmente complicada, talvez mentalmente instável, mas brilhante ao mesmo tempo”.

‘VICTIMIZED mostra a verdadeira forma da banda’.
“De certa forma, VICTIMIZED também é uma música louca. Ela começa soando como folk… então rapidamente mergulha no Hip-Hop, Punk Rock, Death Metal e volta para o estilo Folk. É uma loucura, de uma forma não tenha nenhum significado real para ela. Uma das coisas que gosto neste novo álbum é que incluímos uma música como esta. É por causa destas coisas que eu amo muito a nossa banda. Nós temos tantos estilos diferentes… você realmente não pode nos rotular a um só tipo, e isso é exatamente o que estamos buscando”.

Reações inesperadas para BURN IT DOWN
“É interessante, pois desde que BURN IT DOWN foi lançada, estamos recebendo uma grande quantidade de e-mails de pessoas dizendo algo como: ‘Eu posso finalmente malhar com a sua música novamente‘. É uma coisa que nunca consideramos enquanto estávamos compondo este álbum. Você realmente não pensa: ‘Essa música é perfeita para fazer flexões‘ ou ‘eu não posso esperar para dar uma corrida escutando essa música‘. Mas ao ouvir essas coisas, nos deixou contente, porque isso significava que o álbum possui muita energia. LOST IN THE ECHO e IN MY REMAINS são ambas… lembram os velhos tempos. Escutar o álbum não te deixa com vontade de fazer flexões? Eu não sei porque, mas me deixa com vontade de querer sair e me exercitar!”.