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Lançamento RECHARGED / Entrevistas com Chester e Mike

Está sendo distribuído hoje, no Brasil, o novo álbum do Linkin Park, RECHARGED.

Abaixo você confere o que Chester Bennington disse à MTV.com sobre o novo álbum que é uma extensão lógica do território que eles exploraram nos dois últimos álbuns, A Thousand Suns e LIVING THINGS. Álbum que também, segundo Chester, não é de remixes, e sim de reinterpretações. Dentre as faixas, há contribuições de artistas como Steve Aoki, Pusha T, Rick Rubin e Tom Swoon.

“Eu acho que qualquer uma das nossas músicas podem ser bem remixadas; Acho que é só estar inspirado para fazer. Houveram alguns momentos na última gravação, que nós sentimos como se estivéssemos completado um ciclo completo,” diz Chester. “Nós estabilizamos esta identidade de ser uma banda sem um gênero, então nós pensamos que poderíamos levar isso um pouco além. Decidimos deixar outros artistas virem e olhar da onde vem suas vibes… e uma vez que começamos a trabalhar com artistas como Steve Aoki e alguns desses caras da EDM, pareceu como uma progressão natural.”

“Nós estávamos trabalhando essa ideia por um tempo; tem muita coisa acontecendo o tempo todo, mas nós sempre temos o desejo de fazer coisas bem legais com as músicas, e as pessoas meio que esperam isso agora, sabe? Nós encorajamos nossos fãs a remixarem nossas faixas também. Desde o início dessa banda, nós lançamos LPs que as pessoas podem comprar e podem brincar com os samples do Joe; nós lançamos acapellas e instrumentais também. Queremos que nossos fãs toquem com as nossas músicas; é normal para nós.”

Chester diz que eles já estão trabalhando em um novo material e conta um pouco do processo de composição:

“Escrever músicas nessa banda é como ter uma relação bem íntima com uma pessoa esquizofrênica, maníaca e bipolar,” ele ri. “Num minuto você está conversando com uma pessoa, no próximo, tudo já mudou e ela está jogando facas em você. Nós passamos por tudo isso, entende? Eu não tenho ideia aonde essa banda vai chegar, mas eu posso te dizer que a composição está indo muito bem, e é um período bem inspirador agora.”

O site Beatport conversou com Mike Shinoda sobre o trabalho com Steve Aoki e a faixa A LIGHT THAT NEVER COMES.

Beatport:
Como foi o processo de produção entre você e Steve Aoki em “A Light That Never Comes”? Como as coisas começaram inicialmente? 

Basicamente nós nos conhecemos no Twitter. Eventualmente nós enviávamos email um para o outro, o que acabou fazendo com que trocássemos algumas demos. Foi tudo bem orgânico; antes de eu perceber, já estávamos fazendo uma música.

Foi a sua primeira vez a trabalhar deste modo, usando Skype e trocando arquivos? Vocês chegaram a se encontrar no estúdio?

Eu já escrevi e gravei desse modo antes—em particular, eu e os caras da banda uma vez tivemos um concurso onde a gravação de um de nossos fãs terminaria no álbum “A Thousand Suns”. Milhares de fãs enviaram faixas, e nós escolhemos o NoBrain como vencedor. Mas ele era da Polônia, e nós precisávamos finalizar a sessão em um curto período de tempo, então fizemos isso pelo Skype e pelo Indaba, que é uma comunidade online de gravações. Pareceu bem futurista!

E sobre nós e Aoki, nós não gravamos juntos no estúdio. Ambos estávamos em turnê e gravando em tempos diferentes. Mas nós tivemos a luxúria do tempo, e apenas continuamos enviando arquivos e ideias até a música soar legal.

Vocês utilizam equipamentos similares no estúdio? Como juntaram tudo trabalhando remotamente?

Eu uso uma grande variedade de software, então eu estou acostumado a portabilizar as coisas entre plataformas e programas. Ultimamente nós temos trabalhado em múltiplos computadores—um minuto eu estava trabalhando em uma faixa no Ableton num computador da Dell, então exportava e abria no Pro Tools, em um Mac. No final de tudo, é apenas sobre pegar as ideias certas e fazê-las soarem legais. Pessoalmente, eu procuro encontrar o software e o hardware que pega meu melhor som, e tento manter aquele software, ao invés de saber um pouco de um monte de software.

Teve um som ou um estilo que vocês se identificaram antes e então tentaram colocar na música?

Eu apenas queria que representasse bem ambos os artistas.

Quanto tempo levou para finalizar toda a faixa, no geral? Ela chegou a seguir uma direção diferente do que acabou sendo no final?

Deve ter levado mais de seis meses entre ter que parar e ir gravar. Nós trabalhamos nela por alguns dias, aí nos ocupamos com shows e outras coisas por um tempo. Uma das outras coisas que eu estava trabalhando era nosso jogo, Recharge. Eu sou formado em ilustração e design na faculdade, e fazer jogos de vídeo-game era um dos meus sonhos quando eu era mais novo… então foi espetacular ajudar a criar os personagens, a história, e o gameplay. E saiu tudo muito bem. É um jogo grátis do Facebook.

Quem fez a mixagem final e a masterização?

Manny Marroquin mixou e Brian Gardner masterizou. Brad Delson e eu acompanhamos esse processo, como de costume. Nós somos bem conectados com a finalização de todas as nossas faixas e álbuns.

Você pode ouvir o álbum “RECHARGED” abaixo:

Fotógrafo e Produtor de Vídeo