Resenha de 6 músicas do A Thousand Suns

Um site Francês chamado Musique Mag fez uma resenha de 6 músicas do “A Thousand Suns” e também postou a duração das músicas, clique aqui para ler a reportagem em Francês ou confira a tradução abaixo.

Sexta, 16 de julho, houve uma audição na Warner para tocar algumas músicas do novo álbum do Linkin Park, A Thousand Suns, que deve ser lançado no dia 13 de Setembro. Dois representantes empresariais do Linkin Park chegaram no começo da tarde com sua bagagem, na qual havia um disco que continha metade do álbum, seis faixas. A audição aconteceu no escritório de Alain Veille, o chefe da WEA. Depois de assinar toda a papelada legal, a equipe dos EUA colocou a primeira música para tocar

1) Sem título [4’39”]
Começa com uma grande introdução que passa para bateria, teclado e finalmente vocais no fundo. Chester Bennington é o único que dá voz ao primeiro verso, cujo rítmo é quase dançante. Uma grande pausa que lembra o estilo eletrônico do Reanimation (álbum de remix do Hybrid Theory) entra no ritmo da música. O Mike Shinoda faz sua aparição na ponte. Ele calmamente levanta sua voz e a música volta com todo poder. A música acaba com uma a cappella (somente voz) dos dois cantores.

2) Sem título [4’13”]
Começa com o que poderia ser a voz de um líder chamando a platéia. Um riff de guitarra lança a música. O Mike Shinoda faz rap durante o primeiro verso inteiro. Os refrões são cantados pelo Chester (“Hey!” “Hey!”). Diferentemente da primeira música tocada, Mike Shinoda, quem co-produziu esse álbum com Rick Rubin (Slayer, Metallica, Slipknot), é bem presente nessa música.

3) Sem título [4’00”]
É com uma guitarra e um piano que começa a terceira faixa. Mike Shinoda cantando no verso é muito impressionante, quase ragga! O refrão não é muito identificável a primeira vez que se ouve. A faixa passa sem uma estrutura sólida. O Linkin Park abandona o tradicional verso / refrão. Note que pela primeira vez na discografia do Linkin Park, a música é terminada com um solo de guitarra do Brad.

4) Sem título [4’35”]
Nessa faixa, o tempo é mais devagar que as primeira três faixas. A intensidade da música vai crescendo, como nas outras faixas, percebemos a ausência de um refrão facilmente identificável. O Linkin Park decidiu fazer um álbum que não vai diretamente para as rádios?

5) Sem título [4’26”]
Das seis faixas, essa é com certeza a mais surpreendente. Como o que poderia ser a “Breaking The Habit” no Meteora, essa parte, onde Chester canta sozinho, se destaca do resto por sua falta de pegada instrumental. Não se ouve guitarra alguma antes do terceiro minuto. Chester repete várias vezes “I’m Losing What I Do not Deserve” (Estou perdendo o que não mereço). Um título potencial é: “What I Do not Deserve” (O que eu não mereço).

6) “The Catalyst” [5’42”]
O primeiro single do álbum. Aqui, nós recebemos a pegada tradicional do Linkin Park, o formato sempre oferecido nos álbuns anteriores…. Bem, não. Era só uma brincadeira. Pela primeira vez, estamos bem longe de uma “Somewhere I Belong” (Meteora, 2003) ou “What I’ve Done” (Minutes To Midnight, 2007). O nome do álbum, A Thousand Suns, é tirado da letra de “The Catalyst”. E um detalhe meio engraçado, notamos que a parte do piano vem ao fim da música e lembra a música “Le Grand Secret” com Indochine and Melissa e Der Maur!

Ao ouvir essas seis músicas, parece que o Linkin Park tomou um grande risco com esse álbum: Sem músicas do formato tradicional e música para rádios. De acordo com a informação do oficial de imprensa da WEA, as outras seis músicas são bem mais focadas na guitarra. O álbum promete ser uma mistura interessante de experimentos eletrônicos de um lado e grandes músicas de rock do outro. Fiquem ligados…

Aparentemente, podemos esperar um total de 12 músicas e algo totalmente inédito, nada parecido com os três outros álbuns. O que vocês acham?