• Home
  • A Thousand Suns
  • ‘Palavras nunca irão descrever exatamente como o álbum é’, diz Mike

‘Palavras nunca irão descrever exatamente como o álbum é’, diz Mike

A revista Kerrang! publicou em sua nova edição, mais alguns trechos sobre a entrevista que realizaram com Mike, Chester e Phoenix. Veja a scan e a tradução a seguir:


Clique na imagem para ampliar

O Linkin Park conversou com a Kerrang!, e foram bem cautelosos ao falar mais sobre o quarto álbum de inéditas, A Thousand Suns, onde eles revelaram bastante sobre a nova direção que a banda está tomando.
A banda, que obteve um enorme sucesso com os seus dois primeiros álbuns, os percursores do nu-metal Hybrid Theory (2000) e Meteora (2003), decidiu deixar o formato que tinham, em 2007, com o Minutes To Midnight. E no quarto álbum de estúdio, o sexteto californiano fez mais um salto parecido, indo para o desconhecido.
A verdade é que nós queremos sempre falar sobre como é a sonoridade, ou que soa diferente, mas nós apenas esperamos que as pessoas ouçam isto“, disse o compositor e vocalista Mike Shinoda. “Palavras nunca irão descrever exatamente como o álbum é“.

Leia a matéria completa, em português, clicando em Mais.
Se as pessoas deram conta das mudanças entre o Meteora e Minutes To Midnight, e agora esperam bastante mudanças novamente, então eu ainda duvido que alguém seja capaz de descrever exatamente como esse álbum soa“, complementou. “Eu que terei o bom trabalho de evitar que consigam descrevê-lo?
“Este álbum é definitivamente algo que as pessoas não estão esperando,” disse o vocalista Chester Bennington. “Eu odeio dizer isso por que quando lerem isso, eles estarão esperando o inesperado. Ainda bem que palavras não conseguem descrever uma música, embora, isso seja uma coisa boa. Fico feliz em não conseguir dizer como este álbum soa por que isso é impossível. Isso significa o que nós fizemos e o que temos em nossas últimas músicas e não seguimos um estilo. Isso é excitante para mim. Não somos do estilo country, não somos do estilo rock, não somos de nenhum estilo mas somos o Linkin Park“.
A Thousand Suns tem bem menos influências do rock e do metal, do que os álbuns anteriores, em vez disso, Mike Shinoda quis explorar coisas conceituais e um território mais eletrônico. As músicas são mais envolvidas através de jams do que de sessões de composições estruturadas e o compositor acredita que isso dá ao álbum uma ênfase diferente.
Os gostos da banda mudaram“, ele avisa. “Todo mundo está mais velho e este álbum nos tomou um bom tempo. Várias coisas aconteceram nesse meio tempo e essas coisas nos influenciaram no estúdio“.
“O que deixa excitante as coisas que fazemos, é a possibilidade de fazer coisas que nunca fizemos antes e experimentar novos processos criativos“, complementa o baixista Dave ‘Phoenix’ Farrell. “Para mim, esse é o motivo que quero fazer música e quero fazer algo criativo. [Nós] não queremos mostrar qualquer coisa e refazer coisas que já fizemos“.
Com isso, o Linkin Park permitiu as suas novas músicas surgirem naturalmente, ao invés de continuar no conforto das expectativas que os fãs já tinham. Experimentando mudar o processo criativo, mas a coisa mais importante de tudo isso, é as pessoas verem que é um álbum coerente, ao invés de ser apenas uma coleção de músicas.
A nossa intenção é seguir o mesmo caminho do começo até o final da última música“, disse Mike. “Essa jornada será uma experiência única, ouvindo do começo ao fim“.
Nós queremos que as coisas mudem, que as coisas sejam diferentes” complementa Chester. “Queremos ir a um lugar psicodélico, onde você pode sentir e ver os sons. Queremos estar em um lugar multi-sensual, musicalmente. Nós queremos combinar tudo isso em uma história que você irá sentir, assim que entrar nessa jornada“.
A banda está consciente que os fãs dos dois primeiros álbuns podem não gostar do A Thousand Suns, contudo, eles estão satisfeitos, mais do que preocupados, e irão surpreender as pessoas.
Algumas irão odiar e outras não“, disse Mike. “Mas nós não consideramos que somos bons em prever o que algumas pessoas podem pensar“.
“Eu acho que elas terão uma satisfatória surpresa“, complementa Chester. “Nós não temos ideia de como o álbum finalmente soa. Estou feliz em ter feitos essas músicas, que nós trabalhamos juntos.”