Os próximos shows da turnê terão efeitos visuais

Chester Bennington foi entrevistado pelo site argentino La Razón. Confira a entrevista completa, clicando em Mais.

Por que demoraram tanto tempo para virem tocar na Argentina?
É uma pergunta difícil, eu não tenho nenhuma boa resposta. O mundo é muito grande e não é muito fácil chegar em todos os lugares que gostaríamos, por isso pedimos desculpas por não termos vindo antes, mas estamos bastante animados em poder vir agora.

O que você pode adiantar sobre o show?
Iremos fazer uma grande turnê, com uma grande setlist, usando desde as músicas antigas até as músicas do nosso novo álbum “A Thousand Suns” (“Mil sóis”), acho que escolheremos as melhores músicas. Nós trabalhamos bastante nos efeitos de luzes e na parte artística do show. As pessoas verão que é algo bonito, é difícil descrever, mas tem muito a ver com a estética do álbum. É visualmente lindo.


Sobre o novo álbum, não é algo um pouco apocalíptico?
Sim. O fim do mundo está ficando próximo! Portanto, tenham cuidado, todos nós podemos morrer eventualmente. Definitivamente, conversamos muito sobre coisas como a falta de esperança, medo e arrependimentos. Nós conversamos sobre essas coisas. É mais fácil para mim falar de coisas feias e desconfortáveis, que também são bastante políticas, procuro os lugares de onde estão os problemas que são os mais desconfortáveis. E eu acho que existe tanta coisa acontecendo no mundo, de uma forma política e religiosa, é completamente insano e não deveria ser assim.

E qual é a solução?
Eu não acho que as pessoas estão interessadas nisso, ou no que pode ser feito. Olha, eu estou sem esperança.

O novo álbum contém a lengenda que avisa os pais que o álbum possui “conteúdo explícito”.
Bem, porque nós tínhamos que usar a palavra “fuck”. Basicamente é para isso, para explicar o conteúdo de algumas palavras como “fuck” (risos). Eu gostaria de saber disso, falando como um pai, antes que meu filho vá comprar os nossos discos (risos).

Os críticos dizem que vocês tocam nu metal, rap metal, rock alternativo, metal alternativo, rap rock. O que finalmente vocês tocam?
Eu acho que quatro ou cinco destas definições são exatamente o que nós fazemos. Eu não sei, nós fazemos rock, estilos mais alternativos e um som eletrônico. É muito difícil de definir, mas é fácil para as sermos rotulados. Mas não somos um mesmo rótulo o tempo todo.