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Chester Bennington: ‘Não há nada melhor do que ser um ídolo de alguém’

A News.com.au divulgou uma ótima entrevista com Chester Bennington, que contou sobre a convivência de seus filhos, lidando com um astro mundial do rock, sobre o novo álbum LIVING THINGS e o que sente ao ver seus fãs em um show:

O vocalista do Linkin Park, Chester Bennington, está em análise.

No entanto, em sua última turnê, Bennington recebeu uma nota bastante cuidadosa de uma opinião muito importante – de seu filho de seis anos de idade, Tyler.

Bennington disse: “Ele tem viajado mais em sua curta vida do que ter feito qualquer outra coisa. Ele não tem ideia porquê ele faz isso“.

Bennington também encontra alegria em assistir Tyler tentando juntar as peças do quebra-cabeça do mundo da música, com os shows, a multidão, as reações, e como o seu pai, de 36 anos de idade, se encaixa em tudo isso.

É tão bonito“, diz Bennington. “Ele viu pessoas gritando e pensou: ‘Eles estão todos aqui para ver meu pai e meus tios’. Ele fez essa conexão. Ele sabe que há algo especial aqui. Ele percebe que o trabalho do pai, é algo totalmente diferente do que os outros pais fazem. É interessante ver as crianças descobrindo como as pessoas vêem seus pais de formas diferentes“.

Para a maioria dos outros, Bennington é um compositor e um membro importante do Linkin Park, que é uma das maiores bandas de rock do novo milênio. Os sucessos incluem In The End, Somewhere I Belong, Breaking The Habit e Numb. Seu novo álbum, LIVING THINGS, é um retorno à intensidade do Hybrid Theory (2000) e as estruturas pop do Meteora (2004).

O nosso objetivo é desafiar a nós mesmos de uma forma criativa“, disse Bennington. “Nós queremos fazer músicas que não pareçam se repetir. É mais fácil falar do que fazer, quando você vêm fazendo isso há 12 anos e este é o seu quinto álbum. É muito fácil se acomodar em sua carreira e lidar com as coisas em que você já sabe que é bom“.

Bennington diz que o novo álbum é mais pessoal do que seu último álbum, um trabalho conceitual, chamado A Thousand Suns. Ele explica: “LIVING THINGS lida com questões em um nível muito mais humano, a nível pessoal“.

Bennington diz que ele e o compositor Mike Shinoda escrevem mais sobre personagens do que experiências específicas. “Nossas vidas são diferentes, então nós viemos de duas perspectivas diferentes“, disse Bennington.
Eu lembro de dizer ao Mike: ‘Quando eu era criança, meus pais se divorciaram e isso me deixou muito triste. Quero escrever uma música sobre isso’. E o Mike disse: ‘Bem, meus pais nunca se divorciaram, eu não tenho nem ideia de como você se sentiu’. Mas, de alguma forma, isso deu certo. Terminamos conseguindo músicas com múltiplas camadas e diferentes pontos de vista“.

No entanto, no mundo da banda de multi-platina Linkin Park, uma só voz é a que sempre fala mais alto: Família. No encarte do novo álbum, Bennington agradece a sua esposa Talinda e os filhos Jaime, Isaiah, Draven, Tyler, Lily, Lila e Alyssa. Ele disse: “Minha esposa e meus filhos me dão uma perspectiva do que é necessário para ser uma pessoa normal. Eles me permitem ver a vida como ela realmente é, e o que é importante. Ser uma estrela de rock é impressionante, mas não é um estilo de vida real. É algo muito isolado. É incrível fazer música a este nível, mas ultimamente, o que queremos na vida é ser pessoas normais. Nós não queremos experimentar a vida como estrelas do rock sobre um pedestal. A família lhe traz de volta à terra. Te mantém ligado às coisas que são realmente importantes“.

O Linkin Park fará uma turnê para divulgar o LIVING THINGS, incluindo algumas datas na Austrália, que ainda serão confirmadas.
Bennington disse que os seus ferozes shows o mantém ligado à memória de um fã de olhos arregalados, sendo que ele já foi um.
Muita gente pode cantar, e há um monte de pessoas talentosas por aí mostrando o que podem fazer. Mas eu não tenho certeza se existem muitas pessoas que podem fazer o que eu faço, do jeito que eu faço. Quando eu subo no palco, grito, berro e me entrego… Eu sinto que todo mundo quer me ver fazendo isso. Naquele momento, eu estou falando por todos nós“.

O cantor diz que se reconhece ao ver um fã na primeira fila gritando cada palavra de cada música. “Existe algo especial em um garoto que chegou lá cedo, tem os seus ingressos para entrar primeiro, correu até a grade e esperou o dia todo a gritar como se estivesse na banda. Eu me lembro quando ficava naquele lugar, olhando para os meus ídolos. Não há nada melhor do que ser um ídolo de alguém“.