No evento que aconteceu ontem na Alemanha, além de ouvir o A Thousand Suns, os fãs alemães puderam conversar com Mike e Phoenix, que responderam algumas perguntas e falaram mais sobre o disco novo, a turnê e outros pormenores da banda.

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O CD do LPUX contará com 10 faixas, e que passarão por todos os discos de estúdio da banda e que uma delas é anterior ao Hybrid Theory.

– Mike não sabia que já ouvimos Pretend to Be.

– Eles sabem que o LP conseguiu muitos fãs por causa das guitarras, e que a banda gosta disso também, porém eles ainda são os mesmos caras que fizeram aquelas músicas e esperam que os fãs estejam dispostos a ouvir o ATS mais de uma vez antes de desistir.

– Eles citam Breaking the Habit como o divisor de águas que os permitiu mudar e ser tão criativos quanto quisessem.

– As diferentes metáforas criadas no disco foram intencionais, para que o ouvinte possa fazer interpretações diferentes. A banda não quer contar o significado, mas deixar aberto para interpretações.

– Mike disse que ATS não é um disco político. Não estão pregando um assunto, mas levantando questões, e falou sobre como o talento de Robert Oppenheimer virou-se contra ele quando da criação da bomba atômica, destacando a pessoa e a psicologia por trás do acontecimento.

– Mike completou dizendo para não julgarmos o ATS pela aparência e que cada um que ouvir o disco deve tirar suas próprias conclusões sobre a temática do álbum.

– Falaram sobre como usar a criatividade com os intrumentos para executar as novas músicas ao vivo. Ele citou os exemplos de Phoenix, que toca baixo, mas não necessariamente tocará em todas as músicas durante a turnê, e que Rob também toca piano e essas trocas são uma possibilidade.

– The Requiem, The Radiance e Burning In The Skies foram feitas para se completar, e que intencionalmente fazem o ouvinte esperar até o fim de Burning In The Skies para entender a obra completa.

– O discurso que aparece em Wisdon, Justice & Love é de Martin Luther King Jr.

– Mike disse que na produção de Not Alone, gostava da música mas não da letra. Então houve o terremoto no Haiti, que os levou a reescrever a letra com a emoção do que estava acontecendo.

– Ainda sobre as demos, disseram que não gostam de voltar ao material antigo depois do lançamento dos cd’s, já que não é estimulante lidar com algo que nunca ficou pronto quando estão trabalhando com material novo.

– Sobre a turnê, Mike disse que os setlists serão mais longos que o de costume, incluindo uma votação em que os fãs poderão escolher uma música que será tocada, mas que os primeiros shows terão um setlist reduzido para que a banda se acostume ao ritmo da turnê.