Notas do Joe Hahn sobre o videoclipe de The Catalyst

Durante o making of do videoclipe de The Catalyst, você pode ter notado as notas que o diretor da equipe, estava usando como um ponto focal para impulsionar o processo criativo. Estas notas foram transcritas e você pode conferí-la a seguir:

A THOUSAND SUNS.

UM ACORDO PELA WARNER BROTHERS RECORDS, POR JOE HAHN

A inspiração para este vídeo, veio da reação de J. Robert Oppenheimer, com a primeira explosão nuclear do mundo, no Novo México.

Em um esforço para descrever o que então era indescritível, ele citou uma passagem do Bhagavad Gita, um clássico texto védico:

“Se o brilho de mil sóis estivessem para explodir imediatamente dentro do céu, isto seria como um poderoso esplendor, de alguém Poderoso. Eu sou poderoso, o destruidor de mundos”

Quando um átomo se divide, ele libera outros nêutrons, e ele foi rápido em perceber que, em condições adequadas, os neutrons poderiam se dividir com outros átomos, em uma reação em cadeia.

Isto levaria a uma, de duas coisas: a geração constante de energia na forma de calor ou uma explosão enorme.

Se cada átomo dividido liberasse um nêutron para se dividir com um outro átomo, a reação em cadeia seria “super crítica” e criaria uma constante liberação dessa energia.

Mas se cada evento dessa fissão liberasse dois, três ou mais nêutrons, que passassem a se dividir com outros átomos, a reação em cadeia seria considerada “super crítica” e faria uma rápida reação, em uma versão quase instantânea, massiva, de energia explosiva.

Meu objetivo com este vídeo é demonstrar o sentimento do próximo álbum do Linkin Park e a nossa nova direção, não vamos realizar uma cópia de nossos vídeos anteriores.

Este vídeo vai mostrar o poder de um contra o poder de uma multidão. A intenção de dividir um átomo era gerar a fissão nuclear. Inspirado pelo poder de um único átomo dividido poder emitir o brilho de mil sóis. A beleza da destruição.

Vamos mostrar isso graficamente por imagens que se distorcem, tocando-as em alta resolução e baixa resolução. Vamos quebrar imagens e transforma-lás numa forma reconhecível, em uma bela imagem.

Vivemos em um mundo de tecnologia. O avanço do homem tem-nos permitido viver nesse luxo. O outro lado, é que isso tudo tem uma consequência.