Mike e Phoenix entrevistados pelo RTL

Mike Phoenix foram entrevistados pela emissora RTL, da Alemanha. Segue abaixo uma tradução da conversa.

Olá Mike e David, prazer em vê-los! Primeiramente, parabéns pelo novo álbum! É um estilo bem diferente de seus antecessores. É um risco mudar de estilo?

David: Isso foi certamente a nossa preocupação. Este álbum é uma tentativa de expandir o processo criativo e trazer coisas para o estúdio que nunca foram tentadas antes e nunca foram ouvidas. Esse foi o aspecto decisivo e empolgante aqui. Todos os álbuns são parecidos sim, mas isso não significa que não encontramos coisas boas neles, mas tudo era novo e fresco para esta gravação. Mas se alguém fizer só a mesma coisa e ficar sempre do mesmo jeito, você está perdendo parte da arte, pois é sempre menos interessante e… tão chato.

Muitas pessoas escutam sua música – mas como é o contrário, que música podemos encontrar no seu iPod?

Mike: Nós ouvimos muitas coisas diferentes. Se você estiver no meu iPod e apertar “play”, você pode ouvir algumas músicas por cinco dias, sem repetir nenhuma.

E quais são essas músicas?

Mike: O que eu escuto este momento é muita música dos anos 60 e 70. The Who, Beatles, Jimi Hendrix.  Isto certamente não é a primeira coisa que vem na cabeça das pessoas quando eles ouvem Linkin Park… mas em dez anos você pode não pensar apenas em um determinado estilo, mas um som que só “Linkin Park” vem à mente. Espero que sim!

Falando de Beatles: Vocês tocaram junto com Sir Paul McCartney no Grammy… Parecia do tipo espontâneo, mas não era, eu acho …?

Mike: Ahh, não, aquilo foi muito planejado. Com o Paul McCartney, ele não é tão espontâneo com suas aparições em palcos (risadas)… Foi uma honra para a gente. Cara, aquilo foi tão bom…

David (sorri): Bem, para dizer a verdade, foi meio assustador. Esepcialmente para mim, eu estava muito nervoso quando o conheci. Não sabíamos que hora ele entraria na música, esperamos para ver como seria, sabíamos que iríamos tocar uma música com ele. E o cara é o Paul McCartney! (Risadas) Começamos a fazer o ensaio de “Yesterday”, e teve um momento que eu estava muito nervoso para tocar com a banda porque ele poderia estar nos ouvindo. Eu só pensava “Caramba! Deus sabe se ele pode te ouvir, só toque… Espero que você toque sua parte bem… Caso contrário será expulso da banda, pelo Paul McCartney, o que você faz então?!” Mas ele foi um cara muito legal, me elogiou por tocar, um dos meus melhores momentos.

O que faz uma música boa para você?

Mike: Se eu desafio uma música em si, não quer dizer que ela tem que ser complicada, mas boa, como em um filme. O que eu quero como um espectador – e como ouvinte de música – é ser levado a sério.

David: Você pode facilmente comunicar com a música, é como se as pessoas pudessem compartilhar uma experiência com alguém. Seja clássico, pop, rock, você entende quando ouvindo a pessoa que escreveu a música. Qualquer música que transporta essas emoções é boa para mim.

Mike (Interrompendo): Ok, pare, espere. Eu troco minha resposta.

Celebridades estão sob pressão muito, especialmente em Los Angeles, constantemente por paparazzi. Muitos têm o seu próprio jeito de lidar com isso, como vocês fazem?

Mike: Os paparazzis não nos rodeiam muito, com você pode pensar! Agradecemos a Deus por nos deixar ficar em uma posição que nos dá um pouco de distância.

Los Angeles é uma Mecca das Celebridades?

Mike: Oh, sim, morar aqui definitivamente ajuda. Sabe, se você está em um lado da rua e passar pro outro, Denzel Washington estará lá correndo, então todos vão para aquele lado de uma vez. E eu posso ir à um restaurante sozinho e eles não vão me incomodar mais. A exceção é, por exemplo, o Japão… Temos uma visão diferente, somos maiores, lá atraímos muito mais atenção.

Você lê muito o que escrevem sobre você nas páginas de fofoca?

Mike: Às vezes. Todos na banda estão lá, mas eu acho que é bom saber o que as pessoas têm a dizer sobre mim. Mas eu não dou muita atenção, eu tenho uma visão mais “clínica” do que é escrito.

David: Eu evito ler coisas sobre mim (Sorri). Eu prefiro ler fofocas sobre a vida do Mike!

Vocês estão em turnê agora. Você vê as diferenças entre as platéias Européias e Americanas?

David: Sim, começamos na Alemanha, onde tem mais shows marcados do que em qualquer outro país, o que é uma resposta à nossa grande base de fãs lá, e também temos nos divertido bastante. Bem, sobre a diferença… Engraçado, sempre parece interessar tantas pessoas! Não importa onde você vai, a platéia é diferente toda vez. As pessoas movem diferente, expressam seu entusiasmo de maneiras completamente diferentes! Especialmente na Inglaterra isso é engraçado, pois lá em alguns estádios é como se fosse um jogo de futebol. A platéia canta músicas de futebol, até nos começarmos a tocar…

O seu amor pela Alemanha é o mesmo para o aspargos?

Mike: Haha, sim, isso é meio que uma piada na banda… Descobrimos recentemente, apesar de virmos aqui há tanto tempo. (Os dois não param de rir) Nos últimos dois anos mais ou menos, viríamos aqui e teríamos “a hora do aspargos”!  E pensar em tantas vezes que viemos aqui, por mais de dez anos e depois ter descoberto “Ei, algo assim não existia e…” Cara, aquilo tem um gosto muito bom!

Os fãs terão agora a última palavra: Você quer dizer algo aos seus fãs?

Mike: Sim! É bem importante dizer algo a eles… Muitas pessoas não escutam os CDs em um só pedaço, usando o lema de “uma música aqui, e outra ali”. Claro, você pode isso com nosso álbum, se quiser, mas o fizemos para ser uma obra em si. Uma jornada que te trazemos! Se você ouví-lo desse jeito, perceberá isso. Esse é o nosso conselho para todos os fãs. Então, para todos por aí: Seja curioso e tente fazer isso!

Com certeza! Obrigado pela entrevista.