Entrevista com Mike e Chester na MTV

A MTV postou um artigo sobre uma entrevista realizada com Mike e Chester, no sábado, durante os ensaios para a apresentação de domingo no VMA. Na entrevista eles falaram sobre o álbum e seu processo de criação. Clique aqui para ler o artigo original em Inglês, ou clique em Mais e confira a tradução completa abaixo.

O A Thousand Suns do Linkin Park deixa o passado para trás

O novo álbum do Linkin Park, A Thousand Suns, é muitas coisas, a maioria das quais não têm nada a ver com o trabalho anterior (que vendeu bastante). Eles mesmos admitem, a banda demorou quase dois anos tentando deixar o passado para trás. E ainda, não é um exagero dizer que eles sucederam. O álbum, que chega às lojas terça (14 de setembro), é o mais diverso da banda. Mas há uma coisa que aparentemente todos concordam: De agora em diante, o Linkin Park nunca mais será a mesma banda. E apesar do A Thousand Suns representar a banda em um cruzamento, não quer dizer que eles abandonaram tudo que os levaram ao ponto que chegaram. Bem o contrário, na verdade. Eles só pegaram o antigo e retrabalharam nele com um toque do novo.

“Sobre fazer coisas que pareciam muito com o Linkin Park antigo, como misturar hip-hop com refrãos de rock, nós sentimos que se fossemos fazer isso, precisaríamos fazer em um jeito natural e original, e sentir como se era algo que não tivéssemos feito antes”, contou o Chester Bennington do LP para a MTV News no ensaio de sábado para a apresentação do VMA. “E eu acho que o fato que ficamos afim de fazer música bem viajante no começo do álbum combinou muito bem com o estilo hip-hop do álbum, deu para o álbum uma vibe quase alternativa e mesmo assim psicodélica para as batidas e texturas da música.”

E o Bennington está certo. Porque enquanto há músicas de hip-hop no álbum – “Wretches and Kings”, “When They Come For Me” – elas não soam nada como o que a banda tentou antes: complexo, cru, sombrio e (em contrataste com a maioria do álbum) estranhamente orgânico. Eles são meio que o ying humano para o resto do yang mecânico do álbum. O que era meio que o objetivo.

“Neste álbum, os conceitos mixam idéias humanas com tecnologia”, disse o Mike Shinoda do LP. “Medos humanos, o seu medo do que vai acontecer no mundo, a música meio que referencia a isso.”

Mas, como o Shinoda adicionou rapidamente, isso não é nada. Porque o A Thousand Suns é uma obra conceitual bem funda, uma que, como todos os álbuns densos, espalhantes, ambiciosos, não se revela ao ouvinte na primeira vez. Requer trabalho. O que também era meio que o objetivo.

“Demorou dois anos para fazer o álbum, então, sabe, enquanto converso sobre ele, eu me sinto meio bebo. Eu sempre tenho a impressão que estou perdendo algo, tipo, que eu quero te contar algo, mas esqueço”, disse o Shinoda, sorrindo. “Mas essa é a beleza de fazer um álbum. E, se tudo der certo, quando as pessoas ouvirem o álbum, se o ouvirem algumas vezes, eles vão começar a perceber essas coisas. E na 20ª vez que ouvir o álbum, na 50ª, eles ainda vão encontrar coisas legais lá.”