Review brasileiro de “A Thousand Suns”

O site brasileiro Nação da Música publicou um review do novo álbum do Linkin Park. Confira:

A banda norte-americana Linkin Park lançou esse ano o novo álbum intitulado de “A Thousand Suns”, um trabalho que teve como promessa ser diferentes dos álbuns anteriores, “Minutes to Midnight” e “Meteora” são alguns deles e, e a promessa feita por Chester, Mike, Joe, Brad, Rob e Dave Farrell foi cumprida, A Thousand Suns mostra que a banda mudou muito e trouxe mais melodia e tons mais eletrônicos para as suas faixas.

O álbum todo traz as faixas de maneira com que elas tenham contexto durante as 15 faixas que querem dizer muita coisa, contendo uma analogia a uma bomba atômica sendo que, em determinadas faixas é possível escutar até soldados caminhando.

“The Requiem” é a faixa escolhida para iniciar o álbum, uma faixa bastante misteriosa com uma voz feminina cantando frases como “Deus que nos salve” e mais algumas pequenas declarações, logo após tem “The Radiance” que inclusive traz voz de robô afirmando mudanças no mundo, somando essa duas faixas 3 minutos.

“Burning in The Skies” é uma música mais melódica que narra a aceitação dos acontecimentos por um sobrevivente seguido por uma faixa instrumental onde se é possível escutar grilos e a chegada de um exército, essa é a “Empty Spaces”.

“When They Come For Me” e “Robot Boy” são a sequencia e mostram dessa vez um outro sobrevivente com a primeira uma faixa mais eletrônica representando a não-aceitação do ocorrido e a espera do resgaste, já “Robot Boy” retorna ao outro sobrevivente com uma faixa também melódica querendo retratar a desistência de luta, uma vez que o sobrevivente já não tem nenhuma pessoa para lutar com e por ele.

“Jornada del Muerto” é uma pequena faixa melódico com alguns efeitos e dizeres japoneses: “Levante-me, me deixe ir”. “Waiting for the end” traz uma batida mais eletrônica novamente e um som mais pesado se acalmando quando Chester canta que já esta ficando sem forças pra lutar e que a morte se aproxima o que acontece em “Blackout” onde Chester mostra a grande potência de sua voz com gritos e em determinados trechos até com mixagens durante falas do Chester.

“Wretches and Kings” e “Wisdom, Justice and Love” contém discursos com reivindicações sendo a segunda apenas o discurso e a primeira ainda contém uma música com batidas bem eletrônica comandada por Chester e Mike. “Iridescent” é uma faixa mais melódica e tranquila lembrando o momento da explosão. “Fallout” é mais robótica e pequena, um tom mais eletrônico.

Finalizando tem “The Catalyst” que inclusive é o primeiro single, uma faixa mais badalada que mostra o pedido de um catalisador para juntar novamente as peças e fazer daí o novo recomeço. Para finalizar tem “The Messenger”, uma faixa acústica contrariando todo o álbum e prega, por exemplo, o amor para momentos difíceis.

Enfim, para muitos Linkin Park virou outra banda que contém apenas o mesmo e os mesmos integrantes, mas, isso mostra uma grande versatilidade da banda e esse álbum altamente conceitual promete conquistar novos fãs e fazer com que os antigos fãs se acostumem com a nova melodia proposta pela banda.