Em uma matéria para o The Jerusalem Post, Mike Shinoda falou sobre a mudança da sonoridade da banda:

…”Rick tem uma reputação de ser um ‘guru’ por uma razão, eu acho”, disse Shinoda. “Ele dá muito espaço aos artistas, para terem seus próprios sucessos e fracassos, em vez de se intrometer e empurrar o álbum em uma direção. Ele é incrivelmente sábio e talentoso, mas ele não força nada, ele deixa a banda fazer a sua própria música. Essa tem sido a minha experiência, pelo menos“.

Ao invés de descansar sobre as glórias, a banda realmente optou por fazer a sua própria música neste momento, descartando a fórmula que tem tido usada e focando em um trabalho mais variado, que inclui estilos do hip hop e música eletrônica. E isso causou um pequeno tsunami entre os mais fãs da banda. Uma review observou: “A partir do dissonante trabalho anterior, tem, há muito tempo, mantendo os fãs no mergulho da onda. Eu posso ver porque houve uma tempestade de críticas na internet sobre este álbum“.

Segundo Shinoda, as alterações surgiram a partir de um desejo de mudança.

“Começamos o processo, decidindo que queríamos fazer um álbum que fosse mais voltado em um trabalho artístico, com menor consideração para o mainstream, rádio, etc, do que antes“, disse ele. “Quando escrevíamos algo que parecia previsível para o ‘Linkin Park’, tendemos a ficarmos enjoados disso. Quando escrevíamos uma demo que fosse realmente diferente do que soamos, tinha um enorme sucesso entre nós. Conforme o álbum crescia, era óbvio que estávamos realmente querendo liberar as nossas mentes mais para o lado direito – o lado criativo. – E menos dependente da parte esquerda, a parte lógica“.

Em um cenário vivo, porém, ambos os lados do cérebro se desligaram para o público em meio ao estilo sonoro que impulsionou a banda para as alturas do estrelato rock. Shinoda está confiante de que os fãs vão segui-los em alguns caminhos desconhecidos, ao invés de continuar na mesma velha coisa.

“Eu nunca me senti interessado em manter o nosso estilo, em algum estilo de música. Nossa banda tem as suas próprias coisas, e quanto mais velhos, mais começamos a compreender o que são as ‘nossas coisas’ e descobrimos maneiras de permitir que a nossa voz ser ouvida“.