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Linkin Park mistura velho e novo no Sprint Center

Phoenix postou em seu twitter o link para esta review de um jornal de Kansas City, onde a banda tocou na semana passada, com o tweet:  “Quem se importa com a resenha… é o baixista que aparece na foto!

Confira a tradução abaixo:

Linkin Park mistura velho e novo no Sprint Center

Linkin Park se encontra em um cruzamento que muitas bandas tem dificuldade em navegar.

Ano passado, a banda mais conhecida por sua fusão de hip-hop e rock moderno, lançou “A Thousand Suns”, seu quarto álbum de estúdio e o primeiro em mais de três anos. Também lançou sua primeira turnê desde 2008.

A indústria musical variou e mudou muito desde então, e o caminho para o sucesso está muito mais incerto, até mesmo para uma banda com dois álbuns multi-platina e um diamante (10 milhões de copias vendidas) no currículo.

Sábado à noite, o Linkin Park fez um show no Sprint Center, atraindo por volta de 8000 fãs. A banda passou cerca de 100 minutos apresentando um mix cuidadosamente coreografado do velho – músicas e hits de “Hybrid Theory”, “Meteora” e “Minutes to Midnight” – com o novo. Se você nunca tivesse ouvido uma música do Linkin Park antes, ainda assim teria dificuldade em identificar qual era qual, e não apenas pela reação do público.

Eles entraram no palco tocando uma nova, “The Requiem”, uma música meio ambiente que sugere que alguém andou voltando a ouvir Radiohead, então “Papercut”, uma música de “Hybrid Theory” que tem rap e rugidos como se fosse o ano 2000 de novo.

E então foi assim por boa parte da noite: hits e padrões se misturaram com uma disposição saudável de material novo. Mike Shinoda é o MC da banda e multi-tarefa (ele também toca guitarra e teclado), e apesar de ele dividir os holofotes com o vocalista Chester Bennington, ele se destaca do quesito carisma. Bennington parece muito bem com a mudança de direção musical, que cai bem com uma voz que tem problemas em comandar uma arena. O novo material é mais ambiente e eletrônico e apesar de ser muito bom para ouvir (e ver os vídeos), boa parte dele foi recebida com um reconhecimento educado de um público que estava atento a noite toda, mas claramente mais atento durante o material antigo. Então músicas como “Empty Spaces/When They Come for Me” – uma fusão de hip-hop, eletrônico e batidas genéricas – usadas como introdução de “No More Sorrow”, uma intensa mistura de gritos e rock moderno. Até o bis foi uma mistura de velho e novo, incluindo grandes favoritas como “In the End”, a balada estilo Coldplay “Shadow of the Day”, “New Divide”, uma contribuição da banda para a trilha sonora de Transformers, e “Faint”, do álbum “Meteora”. Isso deu ao show um senso profundo de antes e depois: os sons de uma banda que tem orgulho de seu passado, mas está evoluindo constantemente para longe dele. Sábado à noite, pareceu que muitos dos antigos fãs deles estão dispostos a acompanhá-los no caminho.

Setlist: The Requiem; Papercut; Lying From You; Given Up; What I’ve Done; Empty Spaces; When They Come For Me; No More Sorrow; Jornada Del Muerto; Waiting For The End; Burning In The Skies; Numb; The Radiance; Breaking the Habit; Fallout; The Catalyst; Crawiing; One Step Closer; Bleed it Out; Wisdom, Justice and Love; Iridescent; Shadow of the Day; In the End; New Divide; Faint.