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Um Linkin Park “tranquilo” e “suave” chega ao Madison Square Garden

Recentemente, o Explore Li postou uma entrevista feita por telefone com Mike Shinoda, que aborda o tema polemico intitulado ‘A Thousand Suns’, com seu novo estilo musical e também algumas formas de trabalho da banda. Confira a tradução abaixo:

Com Chester Bennington gritando sua inquietação, estrondo de guitarras e o rap furioso de Mike Shinoda, o Linkin Park abriu a última década com um álbum de estréia intenso, que se adaptou rapidamente às rádios de hard-rock. “Hybrid Theory” vendeu mais de 10 milhões de cópias, porém, como a banda se tornou mais experimental trabalhando com o super produtor Rick Rubin nos últimos anos, seu som resultou menos comercial. “A Thousand Suns” (2010), com instrumentação e vocais mais suaves, vendeu apenas 619.000. Para Shinoda, que falou de Chicago por telefone, em um intervalo de sua turnê, ‘um bom desempenho criativo supera qualquer venda’. A banda se apresenta hoje no Madison Square Garden.

Então, seria justo dizer que “A Thousand Suns” é o ábum mais tranquilo e suave do Linkin Park? Estou pensando sobre o refrão de estilo gospel em “The Catalyst”, que diz “Deus abençoe todos nós”.

‘Eu não sei… “somos um povo corrompido vivendo sob arma carregada”? Conceitualmente falando, isto não é mais ou menos pesado de tudo que já fizemos. Eu li várias coisas sobre o viria a ser um álbum “suave” ou “leve” e a única coisa que eu posso supor é que as pessoas estão se referindo ao fato de não ter mais tantas guitarras pesadas neste álbum.’

Obviamente, o conteúdo das letras ainda é intenso, mas é como se Chester não estivesse mais dando sua “assinatura vocal”, berrando como antes – na verdade, só é possível ouvi-la em uma música.

‘Até certo ponto, o álbum definitivamente apresenta momentos bem mais leves. Com os primeiros álbuns fomos estabelecendo uma espécie de estilo próprio. Nós queríamos chamar a atenção das pessoas e criar nossa marca com um som específico. Então nós realmente deixamos aquilo para trás com “Minutes to Midnight”, com nosso último álbum e com os experimentos que fizemos em alguns sons novos. Ao longo dos últimos dois anos desde que começamos a trabalhar no álbum eu sinto que nós estamos realmente confortáveis experimentando e compondo um som que não se parece com nada daquilo que já fizemos.’

Eu observei seu trabalho e está totalmente diferente agora.

‘Com “A Thousand Suns”, os primeiros demos vieram mais improvisados estruturalmente do que qualquer outro que nós já fizemos. Se você sabe como nossa banda grava, sabe que nós não nos reunimos para trabalhar juntos no estúdio. No início, nós fizemos todas as demos sob a minha “supervisão” e todos as amaram. Eles sabiam que se tratava de um novo som para nós. Isso foi realmente interessante, excitante e desafiador’.