Chester Bennington na Virgin Radio

Chester deu uma entrevista para a Virgin Radio enquanto a banda estava na França. Ele fala sobre grandes festivais, A Thousand Suns, Woodstock e Lollapalooza. Abaixo segue o vídeo e um pequeno transcript com as partes mais importantes:

Sobre os festivais
Eu acredito em várias formas que tocar em um festival… a competição é mais difícil. Porque há tantas bandas, nem todo mundo já viu você. Quando você está em turnê, se você está com algumas bandas, há chances de estar com outras bandas que tenham a mesma base de fãs que você ou uma base de fãs que você acredita que possa alcançar. Ainda existe um nível que você desejar atingir dando o seu melhor … Quando você se coloca em um cenário assim você precisa sair, e surpreender a si mesmo, porque talvez 99% das pessoas estão ali para ver outra banda.

Então isso, pelo menos para mim que sou super competitivo, eu lembro nossos primeiros anos, indo em festivais grandes e eu pensava ‘eu tenho que ir até lá, eu tenho que dar na cara de todo mundo e eles lembrarão quem somos quando saírmos’. Eu ainda tenho esse sentimento. Tem muitas pessoas aqui, nem todos são fãs de Linkin Park, mas espero que quando acabarmos não só os fãs de Linkin Park estarão felizes, também algumas pessoas que não nos conheciam serão convertidas.

A Thousand Suns
As pessoas vão interpretar esse próximo comentário da forma que desejarem, tem algumas pessoas que são ‘Hybrid Theory‘, eu estou falando sobre fãs do Linkin Park que são puristas Hybrid Theory, que só querem aquilo, e querem que façamos aquilo de novo, e de novo, e de novo, então eles podem discordar de mim neste comentário, mas eu realmente sinto que A Thousand Suns é o mais artístico, cerebral, e ambicioso álbum que já fizemos.

Quando fizemos o Hybrid Theory, aquele foi o melhor álbum que podíamos fazer naquele momento de nossas vidas. Nós aprendemos muito mais em nossa careira, e eu acho que nos tornamos melhores compositores, mais confiantes sentimentalmente e artisticamente. Nós estamos dispostos a arriscar o que arriscávamos quando estávamos fazendo o Hybrid Theory. Quando estávamos fazendo o HB, não estávamos fazendo para vender álbuns, nós não estávamos tentando atingir algo que já havíamos atingido no passado. Nós estávamos inocentemente fazendo música que amávamos e que queríamos ouvir.

Quando você sai e vende o seu primeiro álbum, cria uma expectativa nos fãs e nos negócios, que você quer criar novamente e continuar criando. Mas nós não fabricamos carros, sopas ou enlatamos coisas, nós somos artistas e queremos nos arriscar. Eu sei que eu estou muito orgulhoso com o ATS, orgulhoso com todos os álbuns que nós fizemos mas eu acho que até agora este é o único álbum que fizemos aonde eu sinto que amo cada pedacinho dele.

Se pudesse voltar ao tempo iria ao Woodstock ou Lollapalooza?
Woodstock teria sido divertido mais bem nojento. Há um fator meio… hum… nojento que meio que me faz perder a vontade, mas a música seria ótima! Eu tenho que dizer que estou muito chateado por perder o primeiro Lollapalooza. Minhas bandas favoritas estavam lá, então, provavelmente voltaria no tempo e iria nestes shows com certeza.

Minha turnê favorita, de toda a minha vida, foi ver Red Hot Chilli Pepers com o Nirvana e Pearl Jam, e eles todos estavam em turnê, na minha opinião, com seus melhores álbuns. Blood Sugar Sex Magik (RHCP), Ten (Pearl Jam), Smells Like A Teen Spirit (Nirvana).

Eu rezei e pedi a Deus: ‘Deixe-me fazer o que eles fazem para viver’.