O site NME divulgou a terceira parte, da entrevista que realizaram com Mike Shinoda:

O Linkin Park falou sobre a inspiração lírica de Living Things, o novo álbum da banda, e o co-frontman Mike Shinoda revelou que é um álbum “muito mais pessoal”, comparado com os trabalhos anteriores e que se esquiva de questões políticas e sociais.

O álbum tem o lançamento previsto para o dia 25 de junho, no Reino Unido, e 26 de junho, nos EUA. É a continuação do quarto álbum, o A Thousand Suns, de 2010, e foi mais uma vez produzido por Rick Rubin.

Conversando com à NME sobre Living Things, o co-frontman Mike Shinoda respondeu a uma pergunta sobre o que inspirou as letras do álbum, revelando que eles estavam buscando isso em suas próprias vidas na banda e foi por isso que escolheram Living Things como título do álbum.

Quando questionado sobre as letras do álbum, Shinoda disse: “Nós escolhemos ‘Living Things‘ para ser o título do álbum, porque é mais um álbum sobre as pessoas É algo sobre as interações pessoais. Nos últimos álbuns, tivemos um interesse em falar sobre problemas globais e sociais, e essas coisas ainda acontecem por aí, certamente ainda há vestígios disso neste álbum, mas este álbum é algo muito mais pessoal“.

O cantor também disse que o álbum tem uma maior variedade de humor, mas que a raiva, uma das características dos primeiros trabalhos da banda, continua a fazer parte de seu repertório.

Perguntado se o álbum teve algum momento com letras raivosas, ele respondeu: “Eu vou deixar os ouvintes decidirem isso. Eu vejo isso como um álbum de três dimensões. Há definitivamente momentos de gritos catárticos, há outras partes onde possui mais letras e melodias, e também partes com rap. Há um bom equilíbrio de todos os estilos vocais que fizemos“.

Shinoda então nos disse que o novo álbum da banda, na verdade, lembrou-lhe os primeiros dias de formação do grupo, quando eles ainda se chamavam ‘Hybrid Theory‘ e ainda não tinham mudado o nome para ‘Linkin Park‘.

Falando sobre as influências do álbuns, ele disse:. “Uma coisa que me ocorreu quando estávamos terminando de gravar o álbum, eram as semelhanças que tinha com o primeiro álbum. Para mim, não se trata de voltar ao estilo do ‘Hybrid Theory‘, é sobre voltar a filosofia do Hybrid Theory, porque esse é a filosofia de música que seguimos“.

Ele continuou: “Isso está ficando para trás, quando modernizamos o que fizemos durantes as gravações do álbum. Agora, ouvimos mais estilos diferentes de música e os nossos gostos podem ir mais longe do que antes. Então agora temos mais coisas, podemos criar mais coisas do que nunca“.