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Mais um review de seis músicas do Living Things

O blog Golden Mixtape também participou da audição de seis músicas do Living Things e divulgou o seu review:

Apenas meia dúzia de músicas foram apresentadas para oito pessoas, numa sala onde as ideias para elas foram criadas. LOST IN THE ECHO e IN MY REMAINS passavam uma incrível empolgação, que levam o ouvinte para uma explosão de mudanças nas letras, onde apresentam ideias opostas. Uma hora dizia: I won’t back up. I won’t back down, enquanto outra hora dizia wash away the worst of me.

Em seguida, veio o single BURN IT DOWN e os prováveis futuros singles, LIES GREED MISERY  e UNTIL IT BREAKS. Todos os presentes, estavam curtindo juntos o single, que soava bastante familiar, mas essas duas outras músicas que eu queria que fossem tocadas mais uma ou duas vezes.

LIES GREED MISERY começa com uma vibe indie rock, mas depois aparece um som de hip hop, um sinônimo dos grandes sucessos do LP. Mike havia dito anteriormente, que nunca quis que a banda fosse criticada usando como base, somente os dois primeiros álbuns, mas senti que essa música lembrava os velhos tempos, mostrando onde eles começaram e onde eles estão agora. Onde os motivos de irritações de seu trabalho anterior, seriam de um adolescente fora de controle, e a raiva exibida em LIES GREED MISERY seria de um adulto, que transforma essa sua raiva em arte.

Quando a UNTIL IT BREAKS começou a ser tocada, lembrei de como estávamos organizando, há 20 anos atrás, um protesto em Los Angeles. Esta música me fez lembrar os tempos em que o rap falava sobre algo e não tinham só coisas como “bling bling”. Às vezes, a estrutura da música soa como se você estivesse fugindo da polícia. As lembranças dos anos 90 é definitivamente destacada nela e fico empolgado com essa parte de LIVING THINGS. Vamos torcer para que tenha mais disso, no restante do álbum.

Esperávamos ouvir mais músicas do álbum e, em seguida, CASTLE OF GLASS, acabou encerrando a sessão. Dando uma olhada no meu texto rabiscado, consigo encontrar as palavras “Americana” e “Bayou”. Pense nisso como se tivesse uma pitada de folk, em cima do que você mais gosta no LP. Da mesma forma que no filme de horror em que Chester participou no ano passado, escutando essa música, é possível lembrar aquela cena. Conforme a música tocava, poderia imaginar os jovens apavorados e correndo, juntamente ao ritmo da música e as suas punições …take me down to the river bend. Ela passa uma sensação estranha.

Isso é apenas metade de LIVING THINGS e esperarei ansiosamente para ouvir o que a outra metade tem a mostrar, quando o álbum for lançado no dia 26 de junho. E parece que, cada vez mais, o Linkin Park procura produzir um álbum que possa ser tocado em uma turnê e, bem… dã, eles farão isso na Honda Civic Tour deste ano com o… Incubus! Isso não é um sonho de alguém que estava no ensino médio em 2001; eu que não passei por isso, sei o que isso significa.