Como muito de vocês já perceberam, eu estive longe do meu blog / Twitter / Instagram por um tempo, já que estamos muito concentrados no processo de composição e gravação. Eu quis ter este momento para dizer pra vocês o que está acontecendo.

Como vários fãs do Linkin Park sabem, o som de cada álbum é normalmente diferente do último. O novo álbum não é uma exceção. Mas como sempre, a sonoridade do álbum muda e se torna de como ele é criado, então qualquer tentativa de definir como ele soa hoje seria em vão. No momento que eu digo pra vocês que soa como “X”, as músicas irão automaticamente tomar uma drástica mudança e evoluir em algo diferente dentro de uma semana.

Mas o que eu posso dizer é que eu estou inspirado. Nós estamos inspirados.

A banda está tentando todo o tipo de coisa que nós não tentamos antes. Primeiro de tudo, nós não estamos no mesmo estúdio. Todos os nossos álbuns anteriores (com exceção do MTM) foram gravados no mesmo estúdio; este álbum não está sendo feito lá. Todos os nossos álbuns anteriores foram feitos com um produtor dirigindo; este álbum está sendo produzido grandemente por conta própria. Nós normalmente escrevemos em um estilo organizado e regimentado, gravado no computador; este álbum tem sido o produto de uma mistura de experimentações focadas e de tocar de forma livre. Nós até estamos gravando as partes em fita ao invés de fazer exclusivamente digital.

Eu tenho gasto de 10 a 12 horas por dia no estúdio tocando, experimentando, compondo, gravando, recompondo, regravando…procurando pelo som que de forma verdadeira captura onde nós estamos como uma banda agora. Algo arrojado e energético. Algo com um balanço entre o caos e a ordem.

Como sempre, nós estamos indo profundamente para fazer as melhores músicas que irão acertar o tom para o próximo passo, que irá desenhar a linha entre o que nós estamos fazendo e todo o resto.

Mal podemos esperar para vocês ouvirem neste verão [americano, inverno no Brasil].

– Mike Shinoda