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Com repertório novo, Linkin Park esfria ânimos no SWU

Os norte-americanos do Linkin Park fecharam há pouco o terceiro e último dia de rock no SWU com um show de uma hora e meia que, ao contrário do que se imaginava, esfriou um pouco os ânimos de uma noite que teve seu ápice – ao menos em histeria – com o show do Avenged Sevenfold.

A “culpa” foi das músicas novas do grupo, parte do recém-lançado álbum “A thousand suns”, que, além de mais hermético do que os trabalhos anteriores do Linkin Park, ainda não parecia estar na boca da maioria dos fãs da banda. Em determinado momento, o vocalista Chester Bennington tentou ensinar o coro de uma das novas faixas da banda, conseguindo uma resposta ainda tímida do público – provavelmente se o show tivesse acontecido daqui seis meses a reação tivesse sido bem diferente.

Ainda assim, o Linkin Park conseguiu reanimar o público tocando os principais hits de seus dois primeiros discos, “Hybrid theory” e “Meteora”. Foi o caso com faixas como “Numb”, “Crawling” e “In the end”. A partir da metade do show, a banda emendou hits conhecidos por qualquer um que tenha ouvido qualquer rádio FM nos últimos cinco anos, como “One step closer”, “What I’ve done” e “Crawling”. O volume de áudio do show, mais alto do que outros da noite, chegou a fazer disparar o alarme de carros estacionados na área do festival.

Conferido por diversos adolescentes e pré-adolescentes acompanhados de seus pais, o clima geral foi tão tranquilo que Bennington chegou a descer duas vezes do palco para a galera e conseguei retornar ao palco sempre sem nenhum arranhão – algo que provavelmente não teria acontecido em shows mais caóticos como o do Avenged Sevenfold, nesta noite, e o do Rage Against the Machine, no sábado.